A garota roubada




 Título: A garota roubada

Baseado no livro escrito por Alex Dahl

Roteirista: Catarina Moulton

Direção: Eva Hudson

Lançamento: 16 de abril de 2025

País de origem: Reino Unido

Plataforma: Disney


Resumo





Elisa tem a filha de nove anos  sequestrada quando deixa a filha na casa de uma coleguinha da escola. 

Ao longo da série descobrimos o porque e como que Lúcia está sendo criada pela sequestradora, mãe da coleguinha. 

Rebecca sequestrou Lúcia por vingança. Seu marido e filha foram atingidos pelo carro dirigidos por Elisa anos atrás. Eles perderam a vida deixando Rebecca sozinha com a filha caçula. 

Elisa estava vindo em desespero pela estrada porque tinha matado seu pai. 

Elisa nasceu em uma comunidade reprimida, foi abusada pelo pai com a proteção da mãe. Quando ela voltou a comunidade com o amante e a filha Lúcia, pelo pai que estava morrendo de câncer acaba matando o pai o fazendo rolar pela escada ao vê-lo se aproximar da neta. 

Ela sai em desespero causando o atropelamento do marido e a filha de Rebecca. O amante de Elisa vai preso, como motorista e Elisa fica com o marido e grávida do amante. 

Rebecca se vinga sequestrando a filha de Elisa. 

Quando Elisa, com ajuda da reporter Selma, descobre onde ela está vai atrás. Rebecca foge com a sua verdadeira filha. E Elisa recupera a filha. 

Elisa vai presa pelo atropelamento. 

Resenha

O que me chamou atenção para ver a série foi a sinopse chocante. Ter a filha, de nove anos, sequestrada, quando deixa na casa de uma coleguinha. Realmente é o terror de qualquer pai e mãe. Ainda mais que a garotinha tem a idade da minha filha. 

Dar a liberdade para nossos filhos é muito difícil. E essa idade é a que realmente exigido de nós pais dar essa liberdade. E ver a resposta dessa liberdade ser o nosso maior medo  realmente um filme de terror. 

E depois, na continuidade do roteiro, ver que todo esse terror é por que  "nós" país falhamos. Era resultado de falhas de Elisa.

 É um jogo psicológico que a autor fez em nos identificarmos com os pais e depois desmontar a imagem de pais perfeitos que eles tinham. 

É horrível pensarmos nisso. Nos identificarmos com isso. Mas real. Nossas falhas podem colocar nossos filhos em risco. E isso é uma pressão grande demais para nós pais. 

Acho que o que prejudicou um pouco a série foi ter normalizado demais os protagonista. Colocaram eles como se fossem pessoas comuns. Que víssemos na rua todo dia. Poderiam ter escalado um elenco mais famoso. 

O ritmo ao longo da série nos deixou um pouco mais afastado dos personagens. Rejeitamos seus defeitos e nos afastamos deles pouco a pouco. 

Éramos para nos solidariezarmos com Rebecca após sabermos do ocorrido. Mas as cenas delas não nos faz comovermos com ela. Precisávamos de mais. Talvez atores mais carismáticos. 

O final foi rápido e de fácil solução. Mas acho que isso fez foi ajudar. Terminou na hora certa para não enjoarmos. 

Realmente a série foi de uma forte identificação no inicio e uma queda livre no final. 

Nota: 3,5⭐

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