Título: O Urso
1° temporada
Roteirista: Christopher Storer & Joanna Calo
Direção: Christopher Storer (piloto e vários episódios), entre outros diretores da equipe FXLançamento: 23 de junho de 2022
País de origem: Estados Unidos
Plataforma: Disney+ Star (internacional)
Resumo
Carmi recebe de herança do irmão que se matou um restaurante de baixo nível em Chicago após ele concuclir um curso de alto nível em um dos restaurantes mais chiques do mundo.
Ele passa a reformular a forma que seu irmão trabalhava, criando uma confusões e contendas entre os funcionários. Principalmente entre seu primo Rickie, que comandava tudo de forma bruta e na raça.
Sidney, jovem que mora com os pais e sempre teve o sonho de trabalhar no próprio restaurante, é contratada por Carmi para ter uma nova roupagem.
No inincio ela não é bem aceita. Principalmente por Tina, outra única mulher da cozinha, e que vê seu espaço ser ameaçado.
Entre lidar com os vários problemas resultados da forma de Michael montou o restaurante, Carmi, transforma o restaurante em uma empresa de verdade, lida com o luto por ter perdido o irmão de forma tão trágica e com seu vício começando a frequentar as reuniões do AA.
No fim da temporada Carmi tenta controlar seus nervos, mas acaba explodindo com os funcionários resultando em alguns, Sidney e Marcus, se despedindo.
Marcus é um cozinheiro, que incentivado por Sidney, começa a investir em sobremesas, mas acaba se distraindo e deixando o serviço principal de lado em muitos momentos, resultando até em uma queima do gerador do restaurante.
Mas Carmo reconquista os dois e a confiança dos funcionários quando acha uma quantia extrema de dinheiro dentro das latas de molho de tomate, e pode salvar o restaurante.
Resenha
O que me chamou atenção para ver a série foi por eu ter lido que ela é muito premiada.
A primeira coisa que chama atenção nos primeiros episódios é ter o aspecto bem realista e a fotografia do filme fazer parecer que somos uma pessoa física dentro da cozinha, como se fossemos um personagem em primeira pessoa.
O aspecto cru do roteiro, ou seja, realista demais com as palavras, parece que não ouve cortes ou sensura, em questão de diálogos ou cenas fortes fez eu quase desistir nos primeiros episódios porque parecia que não ia ser pra mim.
Mas logo o que prejudicava se transformou em algo positivo. A proximidade dos personagens com a vida real me cativou.
Nos envolvemos com os personagens, com sua vontade de vencer a cada dia, suas rotinas realistas e quase uma crônica do que passamos em qualquer empresa. Aqueles personagens poderiam estar trabalhando na empresa que trabalho.
O que me cativou também foi a rotina especifica de uma cozinha.
Vi muito reality show de cozinha na minha época de tv aberta e gostava muito. Rever essa rotina louca, de gritaria, de pratos não saindo no horário, cozinheiros sobe pressão, trás uma nostalgia.
E tem os pratos belíssimos e bolos, e doces que são feito na série que a gente fica morrendo de vontade.
Existe um buraco na história, par romântico, que para mim faz falta. Acho que a ideia do roteiro, era focar em outras detalhes. Mas um romancisinho para Carmo não ia fazer mau para ninguém.
O amor na história, fica realmenre pelo irmão que se matou. E fica todos em volta dele, e sentindo sua falta. E mesmo assim, é na falta de menção a ele que vemos o amor que o pessoal tem por ele. Só nos últimos episódios que temos certeza desse drama, de todo esse amor que todos tinham por Michael, que era representado pelo silêncio a mensão dele, e do que ele fez, se matando.
Os coadjuvantes são muito bons.
Ayo Adebiro dá um show em sua inocente Sidney. Ela nos conquista, junto com os seus colegas chefs, naquele jeitinho meio infantil mas firme que faz as pessoas fazerem o que ela quer.
Ela roubaria a cena se o protagonista não fosse tão bom também.
Liza Cólon-Zayas também nos irritou tanto com a Tina nos primeiros episódios. Queria enforcar ela, como gostaria de enforcar alguns colegas de trabalho. Ela se espelha nos piores de nossos colegas e faz um trabalho brilhante. Depois se torna uma mãezona que casa vez que ela aparece nos faz ficar olhando com cara de bobo para a tela.
Temos tambem Richie que nos faz ama-lo e odia-lo ao mesmo tempo. O personagem lida do restaurante como um adolescente lida com seu quarto bagunçado e estou louco pra ver como ele vai lidar com o restaurante evoluindo com tanto dinheiro.
O protagonista Carmi, interpretado por Jeremy Allen White, é alguém que brilha se contendo. Ele sabe a hora certa de brilhar. Suas cenas são cedidas a seus colegas coadjuvantes, mas quando chega a hora dele se revelar em cena ele dá um show.
Ao longo da história nos vemos em quase um livro Cult sobre empresas e como lidar com momentos difíceis, inclusive pessoal dos funcionários e consigo mesmo. Mas isso se torna bom diante do roteiro tão bom e cotidiano de capítulos rápidos e nada cansativos.
O final é um abrir de portas para um outro caminho da série. Como se fosse um jogo e evoluissimo de fase. Agora, por mais que não fosse a série que gosto muito de assistir, tenho que assistir para saber como eles vão lidar com tanto dinheiro e se o restaurante vai virar outro ou se vai manter o mesma, para com o perdão da analogia, a receita.
Nota: 2,5 ⭐

Comentários
Postar um comentário