Guerreiras do K-Pop


 Título: Guerreiras do K-Pop 

Título original: KPop Demon Hunters - Caçadoras de Demônios do K-Pop. 

Roteirista e direção principal: Maggie Kang

Foi lançada dia 20 de junho de 2025. 

E seu país de origem é os EUA. 

Resumo

O filme Guerreiras do K-Pop é sobre um grupo musical feminino que usa as músicas que fazem sucesso como arma místicas contra demônios que invadem o mundo e tentam hipnotizar os humanos e sugar as energias vitais deles para o chefe dos demônios, Gwi-Ma. 

Para derrota-las o chefe dos demônios tem a ideia de criar um grupo musical masculino para combate-las em umaa batalha de bandas. 

Uma das integrantes, é Rumi, que é metade humana e metade demônio e tenta esconder isso das colegas. 

Mas quando ela se apaixona pelo seu rival nas batalhas das bandas, Jinu, e descobre que ele mesmo sendo demônio é obrigado por Gwi-Ma a fazer maldades, ela percebe que pode mudar tudo e se mostrar quem ela é. 

E nas músicas em vez de escrever sobre a violência de matar os demônios ela decide escrever sobre seus sentimentos e sobre ser quem ela é. 

Mas quando isso é revelado, graças ao demônios e a traição de Jinu, na frente de todos no palco, suas amigas se voltam contra ela. 

Mas logo elas percebem que mesmo sem ter ninguém do lado, Rumi, continuaria a mostrar quem ela era, as amigas ficam do lado dela e derrotam os demônios, com ajuda do arrependido Jinu. 

Com a nova música inspirada em se libertar e mostrar quem ela era as guerreiras do K-Pop conseguem destruir o terrível Gwi-Ma. 

Resenha 

O que me fez assistir as Guerreiras do K-Pop foi a alta propaganda e viralizações que achei exagerada. 

A curiosidade pela cultura coreana e o que realmente era K-Pop também me fez ver o filme. 

Apesar de o que estava curioso para saber sobre os grupos de K-Pop seria algo mais sério. Falando sobre o controle cultural feito do governo público investindo nessas bandas para controlar a massa da população por meio da paranóia do hiperfoco para um grupo cultural que conseguisse controlar a atenção de uma população enquanto a política acontecia debaixo dos panos. 

Mas isso é outro assunto. 

Também não tem como não ter me cativado e cativado meus filhos as cores alegres e música chiclete que tem no filme. 

Eu adoro um musical. E as músicas do filme fizeram seu nome antes do próprio filme, principalmente nas redes sociais. 

K-pop são bandas jovens, ou Boybands da Koreia. No caso,Girlsbands, banda de Garotas. 

O filme, feito pelos EUA, mostra um tipo de enredo famoso antigamente dos desenhos asiáticos que são jovens enfrentando monstros enquanto tentam levar uma vida comum. 

A produção tentou, inspirados ironicamente, fazer o mesmo tipo de marketing, que os próprios K-Pop tendem a ter em seu habitat natural, fazendo uma mídia por cima da música chiclete e os diálogos "meme's" que tem durante o filme para o tornar melhor. 

Deu certo, para os outros. Está nos filmes mais vistos da Netflix. 

Mas comigo não deu muito certo. 

A nostalgia da história dos desenhos animados que via na infância, mostrando aquela aventurazinha do grupo enfrentando vilões terríveis foi bom. 

O romance de Rumi com Jinu foi bom também.

E as músicas realmente são um chiclete e acabei cantando durante o dia a dia. Até para acalmar ansiedade. Acredita? 

Mas aquele humor coreano pegou muito. Não gostei. Exagerou na dose. Muitos momentos que era para rir e não tinha humor. Como quando falava das loucuras exagerada que os fãs faziam pelos grupos musicais. Não achava engraçado. E aquela adoração realmente dava medo. 

Não sei se é porque o filme cita muito a palavra "demônio". E por mais que entenda que na cultura asiática essa palavra não é tão mistificada como a nossa. Mas, talvez, eu ainda me prenda a esse preconceito. 

Algumas frases soltas do filme, se formos pegarmos, fora de contexto ficam bem esquisitas. As tais mensagens subliminares. 

Mas o ensinamento da história é legal. Você  mostrar seus defeitos, seus demônios, para os amigos e mesmo assim eles te aceitarem. 

O final do filme é aquele literal show, mas fiquei sentindo falta do desfecho melhor para o romance do casal protagonista. Deixou para um, talvez, segundo filme? Não sei se essa marketing toda que ajudou o filme a ficar em primeiro lugar na Netflix vai ter fôlego para fazer com que o segundo filme também tenha tanto sucesso. 

Nota: ⭐⭐



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