Leonardo Mendes te convida a ler É assim que acaba - Colleen Hoover

 



Lily Bloom, com um pai agressor que batia em sua mãe e a agredia tambem, tem um romance secreto com um rapaz desabrigado que ela o ajuda, escondido de seus pais. 

 Após o pai descobrir e espulsar o rapaz a pancada de casa Lily guarda um grande trauma em relação a relacionamento. 

Quando o pai morre e ela não consegue fazer o discurso no velório ela conhece Ryle, um cirurgião que parece tudo que sempre sonhou. 

Namorando um médico, abrindo o próprio negócio, tudo parecia perfeito. Até que seu parceiro começa a agredi-la. Isso é levado durante um casamento, mas quando Lily engravida ela vê o momento de dar um basta. 

O que falar de Colleen Hoover?

Tinha muito medo de conhecê-la, porque como a personagem principal alerta Ryler, Colleen Hoover também é como uma droga que vicia. 

Nos apaixonamos por Colleen, nos apaixonamos por seus personagens, por cada detalhe da história e de repente ela nos destrói. Ela desmorona nosso psicólogico de forma positiva. Cada cena é tanta emoção sem ser apelativa. Cada cena é desenhada pra gente sentir toda dor e desilusão da personagem. Real. É uma dor real e adulta. 

Uma história simples que já foi contada de diversas formas, mas nunca me atingiu de tal forma. Talvez Rose Madder de Stephen King chega perto. 

Mas Colleen Hoover nos pega pelo doce. A história é algo que podíamos ver com pessoas que amamos e conhecemos. Ela transforma seus personagens assim. E é claro sua ideia, de nos alertarmos para isso. 

Agressores podem ser pessoas que amamos e confiamos. E vítimas podem ser pessoas que amamos e se que imaginamos. E qual seria nossa atitude diante disso?

Acho que o choque de ver alguém tão amável quanto Lily sofrer algo tão terrível é o baque só livro. É o que o deixa tão famoso. E é algo pouco comparado com inúmeras agressões com inúmeras pessoas amáveis São agredidas todos os dias. 

Acho que lutarmos contra ideias retrógradas e não aceitarmos retornamos com regras a favor de agressão de qualquer espécie ou a favor se violência, procurando meios de ajudarmos uns aos outros aceitando que o mundo deve ser mudado e melhorado é a forma de resolver casos como de Lily. É assim que acaba casos como o dela. 

É sabermos que existe formas de melhorarmos. Que sofrer não é aceitável. Sempre devemos melhorar e procurar formas de sermos felizes e não aceitando o mínimo por carência ou medo de ficar sozinhos. 

Aprendi nesse livro a também não julgar quem está nessa situação. Niguem está nessa situação por ser boba ou querer apanhar. A prisão psicológica que se torna em volta da pessoa para sair dessa situação é muito grande. É uma dor imensurável não só o tapa mas o aceitar que o caso está ocorrendo com você também. 

Lily nos ensinou tanto. Deveria ser uma leitura obrigatória para começar um relacionamento.

Um ensinamento real, não puritano e cheio de regras, mas mostrando dores verdadeira e cheia de sentimentos humanos e reais. 

O ensinamento de que Ninguém é extremamente mau ou bom nos faz ver que essa história  é além de uma história de um livro. O que é provado depois no relato da autora. 

Acho que se fosse pra mim escrever um outro livro de tudo que senti com esse livro eu escreveria. 

Mas tudo pode se resumir como Doce, real, dolorido e muito lindo. 

Continue a nadar nunca mais terá o mesmo significado pra mim. 


Nota 10❤️


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