Leonardo Mendes te convida a ler Diana de Andrew Morton


 Diana Spencer é uma moça da nobreza que fragilizada pela dura separacao dos pais se apega a um casamento com um príncipe, sem experiência alguma em relacionamentos para viver um conto de fadas. 

Mas logo a infidelidade do marido e as exigências exageradas da mídia em seu papel como futura esposa de um rei a faz desiludir e tentar achar seu próprio caminho para sua felicidade. 

Entre eles está a separação, e a descoberta de um novo amor, e a descoberta de sua verdadeira identidade na mídia como humanitária. Quando finalmente ela parecia que ia ter seu "feliz para sempre" um acidente causado por paparazzis causa-lhe a morte.

Na última semana Andrew Morton me fez mergulhar no universo se Diana Spencer. Uma mulher cheia de defeitos e qualidades inimaginável para quem só via o que a mídia tradicional quer mostrar. Ela não era santa, mas um ser humano que ensinou as pessoas a serem humanos. 


A respeitarem seus limites, seus defeitos e usarem suas qualidades para o bem do próximo.

Diana ensinou aos outros a se valorizarem mesmo o mundo querendo dizer que você não é o bastante. Para as espectativas dos outros ninguém seria o bastante. Mas Diana mostrou que temos que ser a gente, mesmo que temos que lutar contra o mundo ou no caso a realeza e a Inglaterra. Para sermos felizes só assim.

O livro em muitos pontos é lento e repetitivo em afirmar como Diana sofria. Mas o autor merece os créditos por nós fazer realmente sentir e ver o que Diana via, mesmo em uma biografia. Entendi mesmo o aspecto que julguei na série, em como ela usava seu vitimismo pra poder lutar contra a família real. Mas quem poderia julga-la? Ela era constantemente atacada e as armas que ela tinha era essa, não para atacar, mas para sobreviver. 

Ela não era a pobre menina rica. Ela era realmente alguém que por mais de não ter problemas de uma pessoa mais pobre corria o risco de morrer por depressão. 

O livro a defendeu sem colocar a coroa de santa na cabeça dela. Ela era um indivíduo e que lutava por si e após conseguir se levantar passou a lutar pelos outros. 

Nota 9.9

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