Leonardo Mendes te convida a ler a vida de Chuck de Stephen King

 


Segundo conto do livro Com Sangue. 

Marty Anderson vive em um mundo onde a internet está acabando e o mundo entrando em colapso aparentemente por causa disso. A falta de manutenção imediata em vários órgãos do governo pelo costume da internet facilitar a comunicação faz que várias áreas entrem em crise. Mas logo Marty percebe que os mistérios de seu universos são maiores.

A única propaganda que passa a existir nesse mundo em colapso tanto na tv, em outdoors é uma homenagem a Chuck, um funcionário se contabilidade que estava se aposentando. 

O mundo dele está acabando. E ele decide passar o fim com a ex-esposa. A coisa fica um pouco apavorante quando Chuck não só aparece nas propagandas mas nas janelas das casas de todos. 

O fim chega aquele universo. Que é explicado é o universo interno de Chuck.

Chuck é um homem de meia idade que logo jovem sofreu a perda dos pais em um acidente de carro quando iam ganhar a irmãzinha dele. 

Ele passa a viver com os avos paternos. Que ajudam no luto a avó ensinando a dançar e o avô contando histórias de fantasmas no sótão da casa deles enquanto estava bêbado. 

Na adolescência ele ganha auto estima ao entrar em um curso escolar de dança e dando um show no baile de formatura. 

Quando o avô de Chuck morre 
Ao entrar no sótão assombrado que o avô falava, Chuck se vê em uma cama de hospital morrendo.
Quando faltava pouco tempo para descobrir sua doença fatal, Chuck, um contador de meia idade de uma empresa, casado e um pai feliz para de frente a um apresentador ambulante de bateria e começa a dançar para acabar com estresse, ajudando até uma  moça que tinha sido chutada pelo namorado por SMS, dançando com ela. 

Adorei o conto por mais que a história seja meio cotidiana apesar do começo. Gostei justamente disso. Me identifiquei muito com Chuck. Dando valor as coisas simples da vida,  como dançar na frente de todos. 
Dançar para ele era seu apse. 

Eu, são meus livros, terminar um muito bom.
Fazer meus filhos sorrirem. Nao tem preço. Quando tenho essa realização tenho o mesmo sentimento que King relata nesse livro. Uma coisa boba mas que faz ficar tão feliz como Chuck quando rodando de felicidade sozinho, do lado de fora do colégio, ganhou a cicatriz, passando a mão na grade de forma cômica, que tanto o caracterizava durante a história. 

Senti Chuck tão perto de mim enquanto passava sua vida que as vezes até dava medo. Parecia que a qualquer momento ele iria aparecer na janela, como no início do conto quando fala se seu universo interior. 

E que mensagem que esse livro fala do universo interior de cada um. Um simples contador de uma empresa, que tinha um universo interior e que quando ele morreu, seu universo morreu com ele.

Nota 10 ❤️



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