Leonardo Mendes te convida a assistir o homem do Norte



 Quando o rei Aurvandil chegou em seu reino, ele é traído por seu irmão que usurpa seu trono. Só que Amlet, filho de Aurvandil foge tendo que abandonar sua mãe nas mãos do tio, por ser ainda uma criança. 

Anos após, já um homem feito, e frio guerreiro.  ele retorna para se vingar. Descobre que seu tio foi para o campo e comprava escravos da guerra que ele lutou. Para pegar carona no barco, se disfarça de escravo também e vai para a vila de seu tio. 

Lá ele descobre que seu tio obrigara sua mãe e virar sua esposa. Juntos além do filho mais velho que o tio já tinha, eles tem um filho mais novo. 

Eles reinam na vila e Amlet se disfarçando de escravo conquista a confiança do tio. Mas com ajuda de uma das escrava, que usando técnicas de bruxaria, ele arma de uma espada mistica e de manobras para mexer com o psicológico de toda a família. 

Para finalizar sua vingança Amlet vai até sua mãe para contar quem ele é. Só que ela se mostra ser a verdadeira planejadora de toda a traição contra seu pai. E pior, mostra disposta a trair o tio também, e os filhos e mais chocante, virar esposa do próprio filho. 

Amlet fica em choque, logicamente não aceita e começa sua vingança matando o filho mais velho do tio. 

Amlet se apresenta ao tio propondo uma luta justa entre eles em troca do coração do filho morto.  Mas o tio manda seus capangas contra ele. 

Ele é aprisionado pelo  tio e espancado para ele contar aonde está o coração. Mas Amlet resiste. E o tio vai para um ritual enquanto deixa o sobrinho preso. 

A escrava amiga dele, que tinha fugido durante a vingança, retorna para salvar Amlet. Eles fogem. 

Eles se apaixonam e ele engravida ela. Eles vão para a cidade de parentes de Amlet. Mas ao saber que vai ser pai Amlet decide voltar e acabar com sua vingança pois sabe que o tio iria querer se vingar em seus filhos. 

Amlet abandona a esposa e os filhos e vai se vingar do tio. Ele mata a mãe e o irmão/primo e vai lutar pelado com o tio em um vulcão em erupção. 

Os dois morrem no embate. 

Um filme que mostra com, o que imagino ser, a real violência e desinteresse pela vida que existia na época. 

A fotografia do filme é ótima. 

Porém a total violência que tem no filme não abre espaço pra atuação nenhuma. Diálogos são poucos e expressões são só de ódio em todos os personagens. Acho que provavelmente a selvageria até das expressões era o que existia na época. Mas poderiam romancear mais. Trazer emoções além da ira e do ódio. 

Gostei da coragem nas várias formas que trouxeram a cultura pro filme por mais pavorosas que fossem. Mostrou rituais e formas claras de sua religião que não diferem muito da nossa nos primeiros tempos. 

Mas mesmo com as cenas sem emoções, nos envolvemos com a motivação do protagonista e nos leva pelo filme. 

Nota 7.8




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