Leonardo Mendes te convida a ler Billy Summer


Billy Summer é um livro de Stephen King que conta a história de Billy Summer, um ex atirador de elite do exército que é contratado para matar um assassino de um rapaz, que iria para julgamento em uma cidadezinha isolada. 

Billy deveria ficar na cidade até o dia do julgamento disfarçado de escritor e infiltrado entre os moradores. Mas enquanto se disfarça, Billy decide se aventurar realmente no mundo da escrita, escrevendo sua biografia. 

Billy teve uma infância trágica quando seu padrasto mata sua irmãzinha e ele vai parar em um orfanato. 

Logo vai para o exército e vira atirador de elite. E se torna o herói de seu grupo quando são encurralados por inimigos matando-os de forma certeira. 

Billy cumpre a sua função de matar o assassino. Mas desconfiado de seus contratantes queriam lhe por um fim também foge logo após ele matar o homem. 

Ele se esconde em uma casa abandonada por vizinhos que ficaram milionários, e deixaram a casa para ele cuidar. Seria o local perfeito para um esconderijo se adolescentes drogados não tivessem jogado uma adolescente estrupada por eles na esquina da casa de Billy. 

Billy a ajuda. Alice, decide ficar junto de Billy enquanto se recupera do trauma. E Billy se vinga dos homens que a estupraram enquanto espera a poeira a baixar e poder ir atrás do pagamento que lhe devem pelo assassinato. 

Billy e Alice após a doce vingança de Alice vão atrás do pagamento de Billy. 

Mas Billy descobre que o assassino que ele matou na verdade foi mandado  pelo seu próprio contratante para matar o próprio filho. 

O filho estava chantageando o pai com fotos dele provando que ele era um pedófilo e querendo ser prioritário na empresa do pai e não o irmão mais novo. O pai contratou o assassino. E contratou Billy para matar o assassino. E iria contratar gente para matar Billy também. 

Billy e Alice vão até o contratante e o mata. 

Mas Billy é atingido por um funcionária do contratante querendo vingança. 

Billy morre deixando Alice com uma nova identidade e com muito dinheiro pra começar uma nova vida como escritora. 

Em 50% do livro  Billy Sumer eu pensei que o livro ia ser mais uma decepção de King para mim. Estava parecendo um fim do Vam Damme ou Steven Segal.  

A solidão e a rotina metódica de Billy era admirável só que nada cativante. Parecia que nunca ia sair daquilo e jurava que o livro ia ser só aquilo. 

Só que a entrada de Alice na história trouxe aquilo que precisava ao livro que fazia de King ser King. 

Os dramas e as cenas de ação passaram a ser visiveis e visceral. King conseguia me fazermos ver cada raspão de bala, casa expressão de dor. 

As cenas dramática de Alice também eram muito chocantes e nos tocavam de forma que só King nos trás, tornando tudo real e palpável.  


Acho que uma cena contraditória que teve foi Billy e seu amigo disfarçando Alice em prostituta para entrarem na mansão do contratante. 

A cena da preparação de Alice para disfarçar de uma prostituta mirim foi nojento e intragável. Mas acho que não era a intenção dos personagens de ter essa intonação nojenta, mas suspeito ser de Stephen King, mas mostrar mesmo como a visão suja de alguém faz algo que é inocente como uma criança virando ao sexual. É muito ruim ver a intenção dos personagens protagonista tentando transformar essa imagem de uma em outra. 

Acho que a imagem do livro mostra muito isso da desculpa de fazer algo errado, se tornar algo bom, por a vítima ser ruim. Essa desculpa torna a atitude realmente em boa?

O livro termina de forma brilhante e com cenas fortes e emocionante. 

King conseguiu brilhar novamente e minha mensagem para esse livro é parecida com a série A torre Negra. "Passem pelo O Pistoleiro, os outros livros são bons."

A minha nova mensagem é: "Passem do 50% do livro, vale a pena."

Nota 10 ❤️



 

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