Leonardo Mendes te convida a ler Conto de Fadas de Stephen King


 Charlie salva um idoso, após ele se acidentar na frente de sua casa, e após chamar a ambulância ele passa a cuidar de sua cachorra velha. O velhinho é muito sistemático e esconde um segredo e um pote de ouro no quarto dele. Após vários anos de amizade o velhinho morre deixando toda herança, o pote de ouro, o segredo e a cachorra velha  nas mãos de Charlie. 

O velhinho escondia um poço no qual ia para outro mundo onde podia voltar a juventude e a saúde. E Charlie decide fazer isso com a velha amiga cadelinha. 

Ele entra no buraco e vai para em um universo aonde todos são dominados por um rei malvado que amaldiçoou todos os cidadões do reino com manchas cinzas que deformam o corpo. E os descendentes da família real cada um ficou sem um sentido, alguns sem os olhos, outro sem ouvido e outro sem o tato. 

Charlie consegue recuperar a saúde de sua cachorrinha, mas na fuga acaba preso pelos súditos do rei que eram mortos vivos esqueletos. 

Charlie na prisão descobre que teria que treinar para gladiar contra seus colegas de celas na frente do rei e de seus súditos. 

E ele descobre ainda que o rei malvado é na verdade filho do rei antigo, irmãos dos sobreviventes. Mas ele entrou em um outro poço e foi tomado por um ser maligno que fez todas essas maldades. 

Charlie antes de ter um segundo combate, tendo tido como o príncipe que iria libertar a todos em uma profecia, lidera uma rebelião, destrói os soldados e foge. 

Ele retorna com a príncesa pra tomar o poder do castelo antes que as duas luas do céu misterioso daquele universo se juntem para libertar de verdade o mau daquele poço que o príncipe malvado entrou. 

Elas destroem o rei e Charlie volta para casa. 

O livro foi em varios momentos chato. King pareceu sua versão pior em muitos momentos desse livro. Mas guando chegou a parte de Charlie na prisão medieval foi legal. Parecia que Stephen King tomou a caneta da mão do King ruim. 

As metáforas as vezes são tantas, e querer que o livro se pareça com uma fábula as vezes tirou da realidade e evitou que muitas cenas fossem visíveis, o que mais me cativa no livro do King. 

Me lembrou de O Pistoleiro, um dos piores livros do King. 

Mas após a prisão dele ficou melhor o livro. A emoção tomou conta e a gente sentiu de verdade o medo e opressão de ser um gladiador sendo que a pouco tempo ele era apenas um menino. 

Algumas horas irrita e a gente pensa: Você não vai fazer alguma coisa? Vai deixar todos morrerem assim? Mas é uma irritação boa. Daquelas que faz a gente continuar o livro. 

Entendi a mensagem do livro.

Que se contos de fadas fossem reais não seria tão Disney como mostra. Ia ser assustador, estilo King mesmo. 

Terminei o livro para o Desafio da Naara do Grupo Diário de Leitores, Desafio 86 -  16/09 a 30/09 - Livro recém nascido - lançado esse ano (no caso de 2021)

Nota 7.0


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