Harry Potter e o prisioneiro de Askaban de J.K. Rowling

 




No terceiro livro da série de Harry Potter, J.K. Rowling com certeza se excede em perfeição. 

Esse foi o primeiro livro da série que eu tinha completado e foi o que realmente abriu alas para mim no mundo da leitura. 

O livro que eu mais me lembrava da história e que me trouxe um sentimento de que estava no lugar certo, na hora certa. Era realmente o momento de reler Harry Potter. 

Harry nesse livro descobre que tem um padrinho que erroneamente foi acusado de ter entregue seus pais para Voldemort mata-los. 

Só que o traidor no fim do livro era ninguém menos que o rato de Rony. 

Para ajuda-lo a fugir Harry, pois não conseguiram provar a inocência do homem, Harry e Hermione voltam no tempo e com ajuda de Bicuço, um ser mágico de Hagrid, que também ia ser morto injustamente, fogem. 

Um livro que fala muito da injustiça e de como as vezes não podemos fazer nada diante dela. 

O livro nos deixa com esse sentimento. Mas nos trás a esperança de que futuros melhores viram com a carta do padrinho de Harry. Mas sabemos que não vai ser bem assim, não é. 

É mais um pezinho que J.K. nos ensina como é o mundo adulto. Cheio de injustiças e de esperanças de melhorias desfeitas. Mas no meio do caminho temos que ter pensamentos felizes para fugirmos desses dementadores que acabam com qualquer sentimento bom que temos dentro da gente. 

Sinto como se J.K. fosse meio como o professor Lupin ensinando nos defender desses dementadores. Mesmo que no fundo ela seja um lobisomem perigoso. 

Snape também se mostrou nesse livro ser bem mais egoísta do que me lembrava. Lembrava dele mesmo com um sentimento de injustiçado mas vejo nele muita inveja contra o pai de Harry e contra o próprio Harry no futuro. 

Ver Harry Potter se confundir com o próprio pai fazendo um patrono para se salvar foi algo mágico. Tantos significados que me trazem pensamentos pessoais. 

A gente luta muito para trazer pra gente perfeitos que pensamos ter em nossa idealização que é nossos pais. Sento que na real eles não são perfeitos. Mas nos passamos a ser um pouquinho melhores por buscar essa perfeição. E talvez a evolução esteja aí. Sermos mais perfeitos a cada geração por querer passar isso para nossos filhos. 

J.K. sem dúvida se excedeu em perfeição nesse livro. Não sei se esse tem tantos significados pra mim, por ter me trazido para o mundo da leitura, mas esse é o melhor da série pra mim. 

Nota 10 ❤️

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