Vermelho, Branco e Sangue Azul

 


Alex é filho da presidenta do EUA e após uma discussão com o príncipe da Inglaterra Henry, que acabou com o bolo de casamento do irmão dele, herdeiro do trono, no chão é obrigado a fingir amizade um com outro. 

Mas o que era pra ser só o início de uma amizade disfarçada acaba em um romance. 

Durante a campanha de reeleição da mãe de Alex eles vivem esse romance a distância e em encontros governamentais as escondidas. 

Mas quando o romance começa a ficar sério demais e que viver as escondidas não parece mais uma opção eles se debatem com  decisão de abalar com o mundo com eles escancarando a relação deles para o mundo. 

Porém o concorrente da mãe de Alex espalhando os emails calientes deles para o mundo atrapalha os planos dos dois. 

Porém eles enfrentam tudo de frente, a rainha os candidatos de direita e o mundo para viver esse amor. 

No fim até reelegem a mãe de Alex. 

O livro é lindo. Um romance fofinho e engraçado. Engraçado por que a autora não mostra os dois rapazes como amantes torridos o tempo todo. Parecem que eles são dois amigos héteros que descobrem ser amantes e vão se descobrindo com insultos e brincadeira que amigos fazem. 

As cenas hots são um grande contraste com o fofismo do casal na primeira parte. E o que pensei que iria ficar só nisso e que ia deixar o livro um pouco chato e repetitivo, depois se transforma em pura emoção quando o casal se debate com as cenas deles sendo obrigados a saírem do armário para o mundo todo. 

A mãe de Alex, em momento nenhum, sendo a presidenta para enfrentar os problemas do filho e sendo apenas a mãe dele, foi tocante e me emocionou. Porque não era o que ele esperava e nem a gente. 

 A parte política também me surpreendeu por despertar um interesse na gente. Vemos quase como um esporte. E realmente me vi com uma emoção grande de torcer por Ellen reeleger. 

Apreendi com esse livro em procurar realmente fertilizar uma amizade com minha esposa. Realmente com muita merda. Brincar e zoar. Procurar ter ela como minha amiga. Acho que quando a rotina vem vindo acabamos perdemos um pouco das zoeira necessárias em uma amizade que é necessária para levar no humor as embiras do dia a dia. 

A autora Casey McQuiston se considera não binária, ou seja, não  considera de gênero algum e queer, que tem qualquer preferência sexual que não seja heterosexual. Ela também tem Transtorno de Déficit de Atenção. 

Ela teve a ideia para o livro nas eleições de 2016 em que Donald Trump venceu Hilary Clinton. 

Mas a inspiração para Ellen foi com a política Wendy Davis. 






Dia 11 de agosto estreia na prime a série baseada no livro e estrelando Nicholas Galitzine e Taylor Perez como protagonista. 

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