O rouxinol - Kristin Hannah

 


Duas irmãs Vianne e Isabelle, que já tiveram a infância devastada pela primeira guerra mundial agora se vêem de frente a uma nova grande guerra. 

Enquanto Isabelle, se revolta com os alemães querendo dominar Paris e luta para se tornar uma grande rebelde diante dessa autoridade, Vianne luta para manter sua vida e sua família na rotina mais segura possível. 

Isso gera desavenças entre as irmãs até que a maldade da guerra faz as duas se contradizer com seus princípios diante do medo.

Isabelle ajuda aviadores ingleses que caíram na França a fugirem do exército de Hitler e voltarem para seu país e continuarem a lutar pelo fim da guerra. Enquanto isso ainda se apaixona por um dos seus colegas rebeldes. 

Mas no fim, é presa e vai para o campo de concentração sofrer os horrores que os judeus passaram por ser rebelde política.

Ela consegue sair, no fim da guerra, mas doente e frágil. Acolhida pela irmã, ela morre nos braços do seu amado colega rebelde.

Vianne luta para sobreviver em meio a uma sua cidade citiada por soldados nasistas com seu marido longe lutando na guerra. Tendo que dar moradia a um soldado alemão, vendo a cidade dominada pela pobreza pelo racionamento de alimentos, ela tenta fazer sua rotina ser a mais normal possivel para sua filha não ver as tristezas da guerra. Mas quando seus amigos judeus são presos, sua irmã acaba fazendo ela matar o soldado alemão que estava em sau casa, e outro pior que o ultimo vai morar com ela e a filha, não tem como esconder. 

A filha da melhor amiga judia, morre enquanto vão tentar atravessar a fronteira para ela fugir. Ao retornar ela é presa e Vianne tem que cuidar do filho mais novo dela debaixo dos olhos do soldado nazista. 

O medo a faz abrir de todas seu orgulho para proteger os filhos. Ela é estrupada pelo soldado e gera um filho. 

Quando a guerra acaba, Vianne, fragilizada pelo o que passou, a fome, o medo e gravida, fruto de algo perturbado que teve que passar, reencontra seu marido também tão traumatizado decindo reconstruir a vida que a segunda guerra mundial levou.

Já idosa e sendo acompanhada por esse filho, fruto de tal atrossidade, ela vai no encontro da Segunda Guerra que homenagea sua irmã, que tanto batalhou para salvar soldados ingleses e que ajudou a por fim aos horrores que viviam.




Li esse livro em um desafio do meu grupo de livros, Diário de Leitores feito pela Naara Janeri  . No grupo crumpimos desafios quinzenais e que normalmente são mais abertos para escolha do livro. Me surpreendi positivamente por dessa quinzena ser expecifico de uma autora. 





Kristin Hannah é uma autora norte-americana,  formada em duas universidades em Comunicação e em direito. Começou a escrever com sua mãe, que estava morrendo de cancer. Esse livro nunca foi publicado. 

Eu conhecia seu trabalho apenas pela serie da Netflix, Amigas para Sempre. Decidido a cumprir o desafio da Naara, dessa vez sem me atrazar, escolhi o primeiro livro que vi pela frente. 

O Rouxinol foi o único livro da autora que foi inspirado em uma pessoa real. 

Um livro emocionante. Quando falo, as vezes, que eu choro em livros, as vezes digo isso falando que os olhos marejam. Mas esse realmente caiu lágrimas de meus olhos, com reais solussos e engasgos. 

Me afetou muito o fato porque me identifiquei muito com Vianne e em como ela protegeu os filhos acima de tudo. Por grande parte da história ela ver Ari, como filho dela também e eu ter como filhos, um menino e uma menina, mais ou menos da idade que é citada na história, eu não conseguia parar de ver meus filhos como os filhos de Vianne. E o medo dela que ela sentia de algo ruim acontecer a eles durante toda a história eu também senti. 

A parte que o pai delas se sacrifica para salvar a filha. Ele se entregando para os nasistas como o Rouxinol, li dentro do ônibus, e as lágrimas vinheram com gosto. 

O marido de Vianne não se incomodando pela gravides da esposa, apenas querendo reiniciar a vida. Eles realmente, se obrigaram a não deixar a guerra destruir o que lutaram tanto para ter. Uma família. 

As cenas são muito viziveis. Eu vi a cenas acontecerem na minha frente. Imaginei Vianne como a atriz Debora Falabella e Isabelle foi a atriz Debora Nascimento. Foram cenas chocantes, tristes. Dialogos que me mostraram a força que devemos ter diante das adversidades. Como a frase que usei. Quando não nos resta mais nada, a não ser ter coragem.

Me lembrou muito a serie de livros O século de Ken Follett
Apesar do  sofrimento, que foram muitos, e as vezes até incomodos, o livro fala muito de amor. O amor de pais por filhos, marido pela esposa, de mãe pelos filhos. A luta pela sobrevivencia desse sentimento tão forte chamado amor, diante de tanto horrror que foi a Segunda Guerra. Algo que não deve ser esquecido, porque essa intolerancia e ignorancia pode acontecer novamente, pela politica, pela religião e por vários outros meios. 

NOTA 8




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