A força que nos atrai





 Um livro de Brittainy C Cherry que conta aa história de Graham. Um escritor que cresceu a sombra do pai que na frente de todos também era um escritor fantástico, carismático e engraçado mas que com a família era ameaçador, bêbado e agressor. 

Sua mãe já tinha abandonado ele e o pai.

E quando a madrasta boazinha também o abandona Graham passa a ter um medo terrível que todos o abandonem e se fecha pra vida. 

Por isso casa com Jane. Uma mulher metódica e centrada, que usa apenas a razão em todos os campos. 

Até mesmo quando tem uma filha que nascendo prematura tem que ficar muito tempo na incubadora. 

Ela decide abandonar Graham e a filha na UTI. 

Mas a irmã de Jane aparece na vida de Graham. 

Lucy, a qual Graham desconhecia a existência é o oposto da irmã. 

Leve, agradável e ama tudo e todos. Gosta da natureza e de roupas estranhas. 

E decide ajudar a sobrinha e o cunhado quando a irmã some. 

Lucy entra dentro do coração frio e machucado de Graham. E logo eles se apaixonam enquanto cuidam da filhinha de Graham. 

Ele aprende que com amor e dedicação ele poderia ser um bom pai. 

Mas a realidade de que Graham era esposo de Jane, irmã de Lucy, faz com que esse amor fica só dentro dos corações dos dois. 

Até que Jane retorna após um ano querendo sua família de novo. Graham, que está decidido a ficar com Lucy, não aceita. E ela para ameaçar conta um terrível segredo. 

A garotinha na verdade era fruto de uma relação extraconjugal de Jane com o próprio pai de Graham. 

Graham aceita ficar com Jane para ficar do lado da filha. Já que não tinha nenhum direito a ela. 

E Lucy vai viajar para acalmar os ânimos. 

Mas Jane vê que nunca poderá pertencer novamente a essa família e os abandona de novo. Mas não sem antes Graham faze-la assinar os papéis do divórcio e da adoção. 

Mais um livro lindo de Brittainy C Cherry. Ela me levou a verdadeiras lágrimas e crises de choros. Não exatamente por causa das cenas dos livros. Mas é que os conselhos subliminares do livros as vezes realmente parecia me dar conselhos, conversar comigo.

"Pode desabar, eu estou aqui para segurar" foi exatamente a frase que me fez ter a crise de choro. 

As vezes a gente segura tanta coisa, como Graham, que não vemos tudo que está preso aqui dentro. E precisamos vivenciar essas dores na hora, como Lucy. Lucy vivia seus sentimentos e isso a deixava mais forte e mais humana. 

Vi em muitos vídeosblogs que Brittainy era muito clichê com seus livros. Sempre o mesmo tema do homem destruído sendo salvo pela mulher doidinha, com criança no meio da história. 

Mas dentro desse clichê ela soube variar tanto sua história. A parte de Graham com o pai é tão pesada e real. Nos faz pensar tanto no que passamos para nossos filhos. O que eles vêem. No que eles podem se apegar por consequência dessas visões. As vezes em relações destrutivas. 

A mãe de Lucy também fez isso com as suas duas irmãs. 

As vezes com pensamentos tão livres e sem consequências que não via o que estava fazendo de ruim para as duas. 

Gente, e como detestei a Mari. Só porque esteve doente, dominou a vida de Lucy, depois quis julga-la. Se entregando a uma relação tóxica, culpando a mãe. Quem ela pensa que é? Froid?

Mas acho que detestei mais ela do que Jane. 

Mas uma boa história tem que ter uma personagem assim. Que nos faça sentir o livro. Raiva! 

Por mais que muitas vezes, sim, me vi manipulado por um clichêzão. Falas e cenas para emocionar que vi muitas vezes na sessão da tarde. Mas como falei, Brittainy sabe usar esse clichêzão. 

A cena que descobrimos que a bebê é filha do pai de Graham eu tive que fechar o livro, respirar e contar até dez. Não conseguia acreditar. 

Esse livro despertou sentimentos em mim de rompante que tinha tempo que livros não me despertavam. Tudo de uma vez, entendem?

Queria só que as cenas também tivessem mais continuidade. Sei que ai o livro seria gigante. Um ano é muito tempo e teria que ter um resumo. Mas queria mais cenas no livro. 

Nota 8.5



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