O filme Papai é Pop é um filme inspirado no livro de Marcos Piangers. E conta a história de Tom e Elisa que engravidam e vão ter uma filhinha. Só que Tom passa a ter uma dificuldade maior em enxergar as responsabilidades e do que teria que abrir mão após começar a vida na paternidade.
Apenas após a separação da esposa e reencontrar o pai que o abandonou. Tom passa a entender que ele teria que mudar completamente sua vida para se adaptar a vida com sua filhinha.
A esposa vê suas mudanças e o aceita de novo.
O tempo passa e a responsabilidade de ser pai multiplica quando eles decidem adotar o filho de um porteiro, amigo deles, que morreu deixando o garotinho órfão de pai e mãe.
Tom passa a ganhar dinheiro aconselhando novos pais online e a vida dele passa a mudar financeiramente para melhor.
Eu já acompanhava Marcos Piangers online e muitos de seus vídeos me levaram as lágrimas. Vídeos de cinco, seus minutos no máximo. Agora imagine um filme de duas horas.
A atuação de Lázaro Ramos não me agradou muito. Acho que outros atores levariam o cômico para um lado mais emocional necessário.
Mas as cenas dos filmes me emocionou muito relembrando fases dos meus dois filhos em muitos momentos que vou guardar pra sempre e que esse filme trouxe a carne viva muitas emoções.
Ele trouxe uma paternidade real que eu sinto. Não uma paternidade romantizada e exigida a perfeição. Mas algo necessário e que me trouxe algo que falta. Uma valorização nos pontos certos. Sem dizer não fez mais do que sua obrigação. Porque muita gente não faz a obrigação.
Paola Oliveira deu show como a mãe destruída porém feliz. E nas palavras da minha esposa, a representou. Em todas as partes. Trouxe o choque que foi ver a barriga dela após o parto.
Foi muito louco vê-la daquela forma.
Foi um filme necessário nesse dia dos pais. Passando a mensagem correta em todos os pontos. Tanto mostrando também a mãe de Tom sendo a mãe solteira, que teve que ser o pai dele. Quanto do pai de verdade.
O final com o depoimento dos pais reais foi muito bonito. As lágrimas vinheram aí.
O trabalho de ser um bom homem na sociedade hoje em dia é muito difícil. Acostumei que devíamos ser valorizados por sermos homens. E não por nossos verdadeiros valores. E apenas existirmos parecia ser o que deveríamos fazer. Mas não é. Devemos ser presentes não só na presença. Mas dando o nosso máximo e nos dedicarmos sim até a exaustão. Porque estamos formando pessoas. E o mundo merece ter pessoas boas no mundo. E as vezes as regrinhas antigas não basta. Devemos estudar e ver novos métodos. Porque o mundo está mudando. E se não nos adaptarmos vai ficar mais difícil ainda para nossos filhos.
Acho que a missão ficou mais difícil sim de ser bom pai.
Mas muito mais recompensadora.
Porque podemos nos permitir receber um beijo de boa noite e ouvir um eu te amo.
Antes os pais não permitiam isso.
E vale cada mudança, cada luta e cada sacrifício receber esse eu te amo e esse beijo na hora de dormir.
Mesmo que seja só durante o período em que são crianças. Vou levar isso pra minha vida toda.
E esse filme me relembrou isso.
Nota 8
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