Sheldon Cooper é um garoto crescendo durante os anos 80 que por ser muito inteligente vai para uma série mais avançada que a sua. Sua inteligência extrema e suas cismas frequentes faz a família girar em torno dele.
O seriado derivado do aclamado Teoria do Big Bang trás a infância do personagem mais aclamado.
Com o término da série que girou a cabeça dos nerds do mundo todo se vendo representados em personagens com histórias próprias e não sendo apenas o antagonista, o ator Jim Parson deu a ideia que iria virar a nova febre, não so agora dos nerds mas de todos que viveram ou queriam viver nos anos 80. Dito como melhor fase da liberdade infantil. Quando as regras estava começando a ficar menos rígidas e a pedagogia infantil seriamente estudada.
A série mostra a rotina do dia a dia dessa família típica dos anos 80 trazendo muita memória afetiva e trazendo pelas próprias palavras do autor, sem pressa, afundado em cada detalhes de uma infância.
Não cheguei a ver Teoria do Big Bang. Mas a personalidade Sheldon já me cativava pelos comentários dos meus amigos que viam a série e que diziam que minha personalidade parecia com ele.
Faltou as faculdades e cursos. Fiquei apenas com algumas cismas e TOCs.
Mas quando fiquei sabendo que teria a série dele criança já fiquei louco para ver.
A série foi criada em 2017. Mas fui conseguir ver bem depois. Após 2021, 2022. E estou conseguindo ver agora por completo, quando foi lançado em 2023 na Netflix. E qual não foi a minha surpresa de todos falarem que o ator Iain Armitage ser a cara do meu filho mais novo Leony.
Isso gerou uma curiosidade maior ainda de ver a série.
Fora a memória afetiva dos anos 80, que não vivi, mas nos anos 90 ainda era muito parecido, as histórias fechadas de cada episódio são muito bem trabalhadas no humor e também é tocante a preocupação dos pais, dos irmãos e da avó por lutar que Sheldon tenha uma vida normal. Apesar dele se negar permanentemente a isso.
A atriz Anne Potts, que dá vida a vozinha de Sheldon, dá um show cada vez que aparece. Ela consegue brilhar na hora certa, dando espaço para Sheldon brilhar. Seus concelhos aos pais são impagáveis.
A atriz Zoe Perry, que faz a mãe de Sheldon, que por curiosidade é filha na vida real de Laurie Metcalf, atriz que interpreta a mãe de Sheldon em Teoria do Big Bang, também trabalha muito bem.
Suas cenas com Sheldon já me fizeram chorar. É muito bonito o amor e a dedicação dela com os filhos. A cena dela no furacão foi de levantar do sofá e bater palmas.
De uma serie que puxa um pouco até para um lado meio sitcom, com cenas rotineiras e que não eleva muito para um desfecho mirabolante, mas querendo mostrar mesmo o dia a dia de uma simples família lutando e sendo felizes no meio das dificuldades, eu me pergunto do porque gostar tanto.
Acho que foi de ser necessário em meio a uma mídia que desvaloriza a família, em geral, não só a tradicional, mas que desvaloriza a necessidade de precisar do outro ser humano. Ver vendo o outro ser valorizados, mães sendo valorizadas, pais sendo valorizados, avós sendo valorizados, filhos sendo valorizados é muito bom. Quando valem a pena.
Nota 10
Comentários
Postar um comentário