O livro O coronel e o Lobisomem escrito por José Cândido de Carvalho em 1987 conta a história do Coronel Ponciano de Azevedo Furtado que herdando a fazenda e o título do avô passa a comandar a fazenda e a cidade com o respeito da população da cidade pelo seu título, altura, bigode e barba espeça e logo pelas demonstrativos de bravuras que por sorte se dava bem, mas que ele favorecia essa sorte por ser estima competência, que não existia.
O caso do enfrentamento da onça quando todos tiveram medo, foi algo de se admirar, se essa coragem não vinhesse mais pela teimosia, e a ânimos bravos.
Ganhar um galo que todos não davam moral para uma ringa de galo foi uma vitória novamente pela teimosia. Se todos falassem que ele não ia conseguir aí que o coronel queria provar que iria conseguir.
O carinho que ele pegou pelo galo foi bonito. Mas colocar galo para brigar, apesar de ser normal para época, continuava a ser uma maldade.
O coronel também não ter vitória em ter uma alma gêmea e ele passar a ser conhecido por ser mulherengo e tendo casos com inúmeras mulheres casadas inclusive de seus amigos e funcionários mostra como ele era egoísta.
E foi desse mau que levou ele a única e pior derrota. Indo para a cidade insatisfeito da vida na roça e sendo muito orgulhoso, a cidade trouxe o afastamento das coisas fantasiosas do campo e indo para as tramóias e roubalheiras da cidade.
Apaixonado pela vida do amigo Pernambuco Nogueira e mais ainda pela esposa dele Esmeraldina, o Coronel mudou para a cidade e se achando esperto demais aproveitou de tudo que podia dá vida do colega Nogueira e tando da mulher dele.
Mau sabia ele que estava caindo em um golpe. Nogueira usou a esposa dele para amaciar os ouvidos do Coronel para ouvir os conselhos dele que o levariam a falência.
Descoberta a roubalheira depois de muito sufoco e já falido resolve voltar a fazenda. Mas já tarde demais pois morre indo enfrentar o próprio diabo para poder ir para o céu, volta pelo menos no fim a vida fantasiosa da roça.
Coronel Ponciano teve uma história de roteiro bom, mas a linguagem elogiável porém muito dificil e personalidade nada elogiável do homem não cativou. Me irritava seu orgulho bobo e suas características matutas mas sempre arrotando que era melhor que os outros.
O autor podia puxar mais para o romantismo até em seus casos extraconjulgais, podia puxar mais para a poesia, e detalhista nas fantasias.
Mas ele se pregou mesmo em uma realidade sobre as respostas sobre ser uma pessoa orgulhosa e teimosa e os resultados disso na vida. Incluindo ser solitário e a loucura nos negócios.
Foi muito difícil. Foi melhor que algumas literaturas antigas que já li. Elogiável em muitos pontos. No detalhismo dos sentimentos. Na criatividade das conjugações verbais características da região e que acabamos pegando ao ler. Mas foi muito difícil.
Acho que gostei de personagem foi só os elenco do funcionários da fazenda, mas muito pouco aproveitados na história.
Se a história se focasse no seu funcionário Juquinha Quintanilha ia ser mais cativante a história.
Até pareceu um pouco Didi e os Trapalhões. Mas não lembro de Renato Aragão fazer papel de rico. Se visse a personalidade de Didi em um coronel rico talvez não ia gostar.
No fim o lobisomem do coronel era seu próprio orgulho.
Nota 2.3
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