Só que o que parecia ser apenas uma pesquisa científica se torna uma loucura quando em um texte de eletro choque a múmia acorda e começa a debater com os estudiosos qual a sociedade mais evoluída a deles ou da múmia.
Já que a múmia revela que o Egito era bem mais evoluída do que eles pensavam.
O processo de embalsamento servia realmente para os reis e intelectuais viverem com sua longevidade em parcelas, já que eles acordariam a uma grande quantidade de tempo, podendo contribui para aquela sociedade da época também.
E no âmbito da arquitetura, medicina, cultura e política com argumentos válidos a múmia mostra para os cientistas que não éramos nada.
O conto termina com o protagonista indo para casa e decidindo também se embalsamar para viver em um sociedade mais evoluída do que a nossa se limitara.
Por mais que esse conto pareça ser mais cômico do que terror achei um dos melhores do livro. Será que não é apavorante também não sermos o centro da evolução?
Edgar me surpreendeu com diálogos claros e vividos fazendo-nos imaginar realmente que estamos debatendo com uma múmia.
E seus argumentos são muito bons. Vemos com horror um a um dos especialistas em suas áreas perdendo a voz para Edgar na voz da múmia dizer como seria sua Utopia.
Como esse conto finaliza o livro, que finaliza a série de livros dele. Li errado. Esse era o terceiro. Acho que Edgar, ou quem coletou seus contos quis fazer uma conclusão dos vários contos referentes a morte finalizando com a vontade do protagonista em ter a vida eterna e descobrir o que virá a seguir. Será que realmente a próxima sociedade que vai vir vai evoluir? Ou será como nós, segundo a múmia e nos limitaremos a ser o que somos?
Nota 9.0
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