Nesse conto de Edgar Allan Poe que foi adaptado para uma minissérie pela Netflix, Edgar conta a história de um jovem que vai em auxílio de seu amigo se hospedar na mansão da família deles que estava se acabando. Tanto a casa, quanto a família. Já que ele e a irmã gêmea eram os únicos herdeiros da família Usher. E uma doença rondava a irmã.
Quando a irmã morre vítima da doença o irmão gêmeo decide deixa-la velando numa especie de calabouço da mansão por vários dias.
O protagonista o ajuda mas preocupando com a sanidade do amigo que estava claramente abalada.
Quando em uma noite de insônia os dois amigos se juntam para fazer a leitura de um livro, os barulhos acontecidos no relato do livro coincidentemente aconteciam na mansão apavorando mais ainda o protagonista.
Mas ao final entendi que a irmã não estava morta coisa nenhuma e na pressa de dar um fim a família Usher o irmão tinha velado a irmã cedo demais ela volta para buscar o irmãos e os dois morrerem juntos em um abraço. Deixando o protagonista tendo que correr pois a mansão da família também se ruía.
Foi um final confuso e muito psicodelico. Dá para entendemos também que aquilo poderia ser apenas o fantasma da irmã vindo buscar o irmão gêmeo na frente do protagonista. Não gostei.
Vi novamente o fascínio de Edgar pelo luto de forma mórbida e até preocupante. Será que ninguém lia seus livros e falava: Isso não é admirável! É preocupante. Vamos cuidar do nosso amigo?
Lembrei da série de tv Riverdale. Realmente muitos filmes de terror e séries beberam da fonte Edgar Allan Poe.
Mas não gostei do conto. É uma história sem motivo. Apenas assistindo ao luto em si. Algo mórbido sem pretexto. Não é apavorante. É para mim preocupante ter isso na cabeça de um autor.
Nota 2.0
Comentários
Postar um comentário