O Drácula tem uma profecia que deveria ter seu herdeiro com uma moça com uma marca de nascença na perna. Ele acha-a assim que ela nasce. Disfarçado com o nome de Edward ele passa a acompanhar o crescimento da jovem Bella, para que nada atrapalhe a vida da jovem.
Isso, até que ela se torne uma adolescente de 17 anos e que adora livros de vampiros. Por ter seus padrões virados para esse nível, ela nunca namorou. Até encontrar Edward em uma festa ficar vidrada nele.
E o que parece um sonho fica melhor quando ela descobre que ele não é só um vampiro. Ele é o terrivel Drácula, chefe de todos os vampiros. E que ele estava também apaixonado por ela.
Só que Drácula/Edward tem que se segurar, porque a profecia deverá ser cumprida só quando Bella fizer 18 anos. Mas Bella não sabe da profecia.
E quando ela descobre, pensa que tanto amor de um ser sobrenatural é tudo por causa da profecia e ele ter um herdeiro. Drácula mostra que não, que com a decepção de Bella, volta para a Transilvânia.
Bella percebendo que Drácula não a queria apenas para a profecia vai atrás de seu amor na Transilvânia e engravida dele fazendo 18 anos e cumprindo o prometido, mas por amor.
A gravidez se complica não só pelo bebê ser vampiro. Mas por serem três bebês. E a gestação estar acontecendo rápido demais.
Quando volta para casa Bella tem que fugir dos pais para continuar sua gestação e começar sua vida de verdade no mundo dos vampiros.
O livro de Kel Costa me pegou de surpresa por ser um FanFiction do Crepúsculo. Já pensei que não ia gostar e me preparei para uma releitura da série que gostei, porém não queria repetir a experiência.
Mas para mim, só os nomes dos personagens e a menção de vampiros são similares a serie.
Kel Costa trás todo um ambiente e uma aura diferente para cada personagem. Drácula é um líder fodão e sedutor que sabe reconhecer quando as coisas vão bem ou não. E quando não vão ele é realmente mau.
Esse ser realmente mau na hora certa é o que sinto muito falta dos outros livros quando o herói é anti-heroi. Eles quando encontram a mocinha ou começam a história se tornam puritanos de repente. Esse Drácula não. Ele realmente é mau.
Bella não é uma socozona, igual na série de Stephenie Mayer. Bella de Kel Costa é animada, espevitada e faz justamente o que a gente faria se estivesse no lugar dela.
Sim. Quem que na hora de entrar em qualquer relacionamento não corre riscos e se entrega em algo que não é seguro? No primeiro beijo, no primeiro olha não tem como saber. Mas a segurança de ter alguém te protegendo pela eternidade é uma necessidade básica de todos. Alguns procuram na igreja, outro no grande amor. Mas todos iriam ser a Bella de Kel Costa.
Tá, não gostei de não ter muita descrição. Tá certo, não gosto de muita descrição. Mas o básico para a gente entender quem está falando. No livro os diálogos são sensacionais, cheios de humor e romance. Mas me confundi muitas vezes quem estava falando. Mas se tivesse tanto diálogo assim, o livro que tem umas 400 páginas teria umas 800. Mas eu leria um livro de 800 páginas de Kel Costa.
Achei estranho também Drácula acompanhar Bella na infância. Ficou meio pedofilo. Mas Stephenie Mayer teve o mesmo de Jacob com Reesneme.
Gostei muito dela colocar ideias de música para ouvir como trilha sonora. Acho que todos os autores poderiam utilizar esse método. Dá pra entrar muito mais na história.
Emmet também foi um personagem magnífico. Muito engraçado e cheio de humor. Será que não tem um spin-off dele com a Thais?
O livro foi um livro pra descansar nossa cabeça. Relaxar e aproveitar um romance utópico que dá super certo em tudo. Bela e Drácula não discutem por nada. Tudo eles conseguem resolver com Drácula sedendo as vontades de Bela. E Bela sedendo as vontades dele, que eram poucas, sexo, cumprir a profecia e mais sexo. Se as mulheres soubessem como é fácil ter um homem a seus pés. E a maioria nem tem uma profecia pra se cumprir.
Nota 8.0
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