Ligeia - Edgar Allan Poe

 


No conto de Ligeia escrito por Edgar Allan Poe em 1838, muitos anos antes da morte de sua amada esposa Edgar volta a navegar pelo luto da viuvez nesse relato apaixonante e macabro de um protagonista que vê sua amada Ligeia morrer, vítima de alguma doença sem poder fazer nada. 

Ao se casar novamente com Lady Rowena a viuvez volta acomete-lo prematuramente. Porém dessa vez por meio de loucura. 

Lady Rowena afirma ver vultos pelo quarto na hora da morte. E quando o protagonista vai avaliar o caso enquanto vê sua segunda esposa indo embora descobre que é o fantasma da primeira esposa.

Esse conto foi muito bem detalhado em falar dos sentimentos do personagem porém deixou a história um pouco a desejar. Deixou bem o psicodélico para a gente usar a imaginação fazendo com que a única coisa que seja claro era seu amor desvairado pela primeira esposa. 

O desenrolar da história e a conclusão foram meio frustrantes. 

E acho estranho como Edgar que largou tudo para se dedicar a somente a escrita tenha se dedicado a temas tão fechados como o luto e a viuvez em vários de seus contos sem nunca ter experimentado tal sentimento. Tenho que voltar várias vezes na sua biografia no fim do livro para relembrar a data exata da morte da esposa com a data das publicações das histórias. 

Nota 3.4

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