Nesse conto de Edgar Allan Poe ele narra a história de um homem que acometido de bebedeira começa a ter acessos de raiva que ele desconta na esposa e nos animais domésticos incluindo seu preferido, o gato preto, chegando aos extremos de aleijar o bicho de um dos olhos e o mata-lo. Mas um misterioso incêndio destruindo toda sua propriedade no dia seguinte começa a marcar o retorno de tanta maldade do protagonista.
No início parece que o protagonista aprende a lição. Até outro gato preto ele arruma para substituir o outro. Mas isso gera o asco ao gato voltar descontando nesse outro que por coincidência não tinha um dos olhos e tinha uma marca branca no pescoço como uma força, como o protagonista matou o primeiro gato.
Em outro acesso de fúria o protagonista vai para matar o segundo gato só que sua esposa entra na frente para defender o gato. E ele acaba a matando. O homem esconde o corpo da mulher entre as paredes do sotão. O gato para aliviar sua saúde mental também desaparece.
A polícia aparece. E por estar satisfeito com sua paz de não ter gato nem a mulher mais deixa os polícias investigarem a casa. Mas o animal preso também dentro das paredes do sotão denuncia o criminoso.
Edgar Allan Poe nos coloca em uma posição difícil nesse conto. Vemos com as vistas do vilão. Mas é uma história tão mirabolante, mórbida e fechada que vale a pena lê-lo.
Gostaria que tivesse mais detalhes. Uma reescritura dessa história daria um bom filme de terror.
Me lembrou Cemitério do Stephen King.
Mas pela época escrita, como a escrita é fácil de visualizar e como nos afundamos na história tendo tão poucas páginas merece uma boa nota.
Nota 8.0
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