Marty Nickerson tem dois casos de promotoria na mão.
Um é auxiliar seu amigo e colega Harry a defender um rapaz que alega ter matado um padre com um perfurador de gelo após o padre tentar assediado sexualmente e responder as negativas com violência.
O outro caso de Marty é o senador que se vê envolvido com o desaparecimento de sua auxiliar com quem ele mantinha um caso extraconjugal.
Durante os dois casos, durante os julgamentos vemos as inconstâncias dos depoimentos dos acusados.
Tanto do rapaz contra o padre, quando do senador que após achar o corpo da sua auxiliar assume o crime sem querer uma defesa.
Pela perpiscacia de Harry, o reu contra o padre acaba livre das penas mais graves, para a consciência pesada de Harry e Marty, já que eles tem certeza de que o padre não tentará nada contra o rapaz, que já era um mau elemento.
E no caso do senador descobrimos que ele estava tentando encobrir o crime que ele julgava que a esposa tinha cometido, quando ele descobriu o ninho de amor dos amantes. Mas para piorar tudo e para a surpresa até do senador, foi a filha do casal que cometeu o crime, que por coincidência era namorada do filho de Marty.
O livro é levado por relatos minuciosos do que acontece em um tribunal. Rose Connors escreve isso com sapiência já que junto com a profissão de escritora é também promotora jurídica.
Com tanta exatidão e burocracias relatadas de um exato espetáculo julgamento o livro parece que vai se tornar monótono e chato. Até o protagonismo de Marty fica de escanteio para ela ser uma protagonista observadora e não que tem a ação na história. Harry interage muito mais com as cenas fortes do tribunal. Fiquei um pouco decepcionado com isso pois imaginei a protagonista Marty como a atriz Fernanda Montenegro em seu alge dos anos 80.
Mas os detalhes dos casos e as descobertas da verdadeira história de cada um vai fazendo a gente se entusiasmar com o desenlace e nos acostumando com os termos e burocracias jurídica exageradas na história.
Me lembrou a série Swit, apesar de ter visto poucos episódios.
Nota 7.8
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