Richard Killmer é um jornalista de sucesso que quando vai para conhecer os pais de sua noiva em outra cidade ela simplesmente desaparece depois de um acidente de carro dos dois. E todos falam que ela nunca existiu e que Killmer é louco.
162 páginas na frente descobrimos que conhecer Jennifer Ryan, sua noiva, e até a cidadizinha onde ela nasceu erma memórias falsas introduzidas em sua cabeça por uma indústria farmacêutica fazendo testes para um teórico remédio contra o Alzaimer, mas que estava sendo vendido por poderoso para lideres governamentais para controlarem a população.
Richard descobre tudo e desvenda o mistério ao lado do FBI.
São 165 páginas que o coração da gente fica na garganta o tempo todo. Ok, tem muitos furos a história que Rosenfelt esconde pela manipulação da memória de Killmer. Mas Rosenfelt tem um abrigo com 35 cães. Ex presidente de marketing de uma produtora de cinema abandonou tudo para escrever romances policiais e abrir o abrigo após sua cachorra morrer. A protagonista das maiores das séries deles tem o nome da cachorra que morreu.
A história trazida pelo projeto da revista Seleção em uma coleção de livros contendo quatro histórias de autores renomados de fora trás grandes clichês e furos na história tanto de explicações coerentes para o desfecho final quanto na narrativa um pouco furada por ser em primeira pessoa e as vezes nos deixar em branco diante do cenário e das descrições das cenas. Mas o autor não peca em nós prender do começo ao fim. Se eu tivesse tempo, e não precisasse comer, dormir ou viver a minha vida acho que leria o livro de cabo a rabo sem parar. Mas somos obrigados, né? Fazer o que?
Encontrei o livro jogado em uma esquina da rua aonde trabalho e já tinha lido outros livros da coletânea da revista Seleção, mas esse vai ficar na memória, pela complexidade do roteiro e como o autor soube desenhar todo o mistério de forma simples e de fácil explicação.
Ficou um pouco vago a parte da Allison/ Nancy.
Enquanto Killmer está procurando despertado a noiva desaparecida que ninguém diz ter visto na vida ele encontra a possível ou não irmã gêmea dela, Allison, que o ajuda nas investigações acreditando que Jennifer Ryan era sua irmã que também desapareceu.
Só que Killmer descobre que Allison era na verdade Nancy um ex presidiária que, pelo entendi estava enganando Killmer injetando memorias falsas na cabeça dele, para ele acreditar que tinha uma noiva, Jennifer.
Mas Nancy ou Allison era Jennifer atuando?
E como Killmer depois de tudo que passou ficou com ela após tudo ter sido descoberto?
Tá certo que ela tinha virado uma donzela em perigo nas mãos dos vilões. Mas daí passar a viver com ela como ele pensou ter vivido com Jennifer?
A mensagem final do livro também indus a gente a pensar que esse final ficou meio louco. Porque Killmer aceitou o fato de que Jennifer era uma memória, e não queria se desfazer disso. Então ele aceita o fato de aconteceu na cabeça dele mas que foi real. E o que a vida da gente se não memórias?
Me lembrou do livro de 1984 de George Orwell, o quer o governo queria controlar o pessoal pelas câmeras e que inspirou o reality do Big Brother Brasil.
Nota 9
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