Tudo bem não ser normal

 


Na série da Netflix Tudo bem não ser normal conta a história de Gang-Tae e Sang-Tae, dois irmãos, sendo que Sang-Tae, tem deficiência intelectual, vivem juntos, após a mãe ser assassinada. 

Gang-Tae trabalha em hospitais psiquiátricos e em um dia de trabalho reencontra o amor de infância, Ko Moon, autora de livros infantis com problemas antissociais. 

Ko Moon após ser salva por Gang-Tae de um ataque de um dos pacientes cria uma ficção por Gang-Tae e o persegue mesmo após eles se mudarem. 

Gang-Tae e Sang-Tae se mudam constantemente porque o Sang-Tae é traumatizado, porque toda vez que chega prima-vera e aparece borboletas, ele se lembra do assassinato da mãe, que foi na frente dele, por uma mulher que usava o broche de uma borboleta. 

Ko Moon se aproxima  e encanta Gang-Tae e também Sang-Tae, que é fã de seus livros infantis e acaba virando seu ilustrador. Juntos passam a ser uma família e um cuidando das crises psicológicas um do outro. 

Mas a família que se formou pode ser abalada quando descobrem que a mãe de Ko Moon foi quem matou a mãe de Gang-Tae e Sang-Tae. E ela estava disfarçada no hospital que todos tinham cargo para destruir mais uma vez a vida da filha, com que tinha uma fixação patológica. 

No fim Gang-Tae descobre os planos da sogra malvada e salva Ko Moon. Mesmo assim resta todos se unirem para cuidarem do psicológico abalado de ambos por passarem por esse trauma de descobrir esse terrível segredo. 

O amor vence no final e os três como uma família se curam de todo mau que a sogra malvada estava tentando fazer. 

A série se mostra engraçada em várias áreas. Macabra em algumas. Românticas em outras e com cenas fortíssimas. Não consigo definir se a dublagem ajudou ou atrapalhou nisso. Porque o trabalho que vi, dublado, foi muito bom. Mas será que na língua tradicional seria satisfatório como o que deslumbrei?

As cenas que mais me chamou atenção nesse ponto foi a cena que Sang-Tae tenta tirar Ko Moon da depressão lhe dando comida como um bebê. Me emocionei bastante. 

A cena final de Sang-Tae mostrando seu primeiro livro publicado com Ko Moon para a árvore da mãe também foi lindo demais. Quando morrer agora, quero virar uma árvore. 

Pelo que falei lá atrás a atuação de Oh Jung Se, intérprete de Sang-Tae foi excepcional. Poderia dizer sim, que é a atuação mais fácil, por seu personagem ter mais nuances de cenas difíceis, mas acho que ele transcendeu isso. 

Seo Ye-Jin, intérprete da Ko Moon, também pode se falar o mesmo. Mas como ele passa da comédia para o drama mesmo tendo pouca expressão facial, pois seu personagem é um ser frio, é muito impactante quando ela se derrete nas cenas fortes e de drama. 

A cenografia da história também foi linda. O castelos aonde eles vivem é de dar inveja. O figurino também é de ficar com o celular na mão para olhar os preços na Shoppe, principalmente os da Ko Moon. 

Aquelas cenas dos finais de cada episódio que ficam com os brilhinhos nas cenas mais fortes que aconteceram era muito bonito. 

O roteiro da história de início foi dificil pegar. Tanto que demorei pegar na história. Mas depois deslancha e a gente vícia nessa história que mistura em boa dose o lúdico e o macabro. 

Nota 10 ❤️

Comentários