Treta



Amy é uma mulher casada, com uma filha que está vendendo sua pequena empresa por milhões para uma investidora. 

Isso vai causar com que sua vida bem sucedida se transforme em uma vida melhor ainda. 

Porém o auto controle que ela tem para chegar aonde ela chegou lhe causa uma crise de nervos que faz com que ela brigue de forma exagerada com um rapaz que lhe fechou em uma garagem. 

Esse rapaz é Danny. Um rapaz que está abrindo o próprio negócio de manutenção em casa para construir uma casa para os pais e trazê-los do país de origem para os EUA. Mas não está indo tão bem. 

O irmão, que mora com ele não o ajuda. E o primo que não se envolve com negócios corretos, quer ajudá-lo mas levando seu negócio para uma área não legalizada.

Isso faz com que ele também entre em uma crise de nervos que o leva a perseguir de forma ilógica o carro que o fechou na garagem. 

Isso é a chamada "treta" que dá nome a série. 

A briguinha de Amy e Danny vai para o trânsito, causando estragos nos quintais dos vizinhos,  que vai para a mídia, que não reconhecendo os carros vira o grande caça a bruxas dos dois carros que causaram problemas naquela região. 

Enquanto tentam levar a vida, e controlando o temperamento, Amy e Danny começam a se atacarem usando isso para se desvencilharem dos problemas pessoais e lidando um com o outro. 

Amy, com problemas no casamento se envolve com o irmão de Danny. 

Danny quase taca fogo na filha de Amy, não vendo que ela estava dentro do carro dela que ele ia tacar fogo. Isso o faz perceber que estava indo longe demais. 

Danny vai para a igreja e se converte. Mas seu primo aparece na igreja o forçando a fazer coisas erradas para ganhar dinheiro. 

Para afastar do primo ele joga a culpa na briga de trânsito toda no primo, já que o carro estava no nome dele, justamente por que o primo insistia em colocar bens materiais no nome dele para fazer essas tais coisas erradas. 

O primo de Danny vai para cadeia livrando Amy e Danny de toda "treta". 

Isso faz com que eles até darem um jeito na vida. 

Amy terminando com o irmão de Danny, começa a concertar seu casamento, e  começa  a ver que vai dar resultado a venda da empresa para a investidora que ela tem que puxar muito o saco. 

Danny vê sua empresa crescendo, arruma um relacionamento na igreja, e consegue finalmente trazer seus pais para os EUA. 

Mas seu irmão, Paul,  decide contar para o marido de Amy que eles tinham um caso. George, termina com Amy. 

A casa que Danny ia colocar seus pais para morar pega fogo, e Danny logo pensa que é Amy que botou fogo na casa para se vingar de Danny e Paul, mas não era. Danny que instalou mau as fiações. Mas aí já gerou outra "treta". 

Danny vai na casa de Amy para tentar incrimina-la pelo incêndio e se livrar da culpa da má instalação. 

Mas acaba achando que matou o marido de Amy e ao roubar o carro dele acaba levando a filhinha dela no carro.  

Quando pensam em uma forma de devolver a a filhinha de Amy, o primo, Isaac, que tinha saído da cadeia com sangue nos olhos, aparece e decidem assaltar a casa da investidora de Amy, que estava tendo uma reunião decisiva  naquele dia. 

Isaac invade a casa da investidora causando a chegada da polícia, a morte da investidora de forma chocante, o marido de Amy pegando a guarda da filha, e Amy e Danny perdidos em um deserto analisando a vida, e o passado problemático dos dois após comerem plantas venenosas. 

Ao saírem dessa juntos se perdoam e planejam reconstruírem a vida em um elo de amizade.

Por trás de diálogos profundos se esconde personagens sem carisma, chatos, egoístas e um roteiro bom mas com o desenvolvimento insuportável. 

O roteiro, se formos analisarmos por cima é criativo e cheio de ensinamentos bons. Mas o desenvolvimento foi dado uma porrada de realidade desnecessária. Se fosse uma realidade dramática apenas seria atrativa. Mas eles queriam chocar de um jeito ruim e repulsivo. Mostrando de verdade, uma realidade que queremos ignorar, quando ligamos a tv para ver uma série. 

A cena do assalto a casa da investidora, foi o ponto alto da série. A emoção e choque que tive, foi o único momento que realmente fiquei preso a tela. A morte dela foi o choque repulsivo que atrai. 

O diálogo final e o perdão dos dois protagonista foi bonito. Se tivesse desenvolvido uma química entre eles para ter uma relacionamento, muita gente não ia gostar, provavelmente se fosse nesse toque de realismo repulsivo, eu também não. Mas se tivesse enfeitado com um romancinho de faz de conta só no final, talvez a série ganhasse pra mim mais uma estrela. 

A parte da religiosidade também gostei. Foi bem representada. Até a chegada do primo na igreja. O que trouxe sim, mais realidade. Mas uma realidade que ninguém queria ver. 

No fim sim, eu me pergunto, para uma série altamente premiada, para que tanta realidade? Para que tanto chingamento e tanto vômito? 

Será que a realidade é assim?

Nota:⭐⭐


 



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