Resumo
Catherine se casa com Charles por obrigação.
Charles arquiteta tudo para comprar dívidas do tio de Catherine ela se ver obrigada a ir morar com ele em sua propriedade como condessa.
Mas o que Catherine não esperava era encontrar o amor e a felicidade em um marido que não demonstrava seus sentimentos facilmente, rígido com seu controle diante de tudo mas com um coração enorme que estava pronto para acolhe-la em sua vida e na cama.
Mas com indomadez a condessa Catherine consegue convencer seu ponto de vista e a fazer o que sonha, cuidar de crianças órfãs.
Mas a felicidade de todos é abalada quando assassinatos em séries na região assustam os moradores do condado.
Depois de uma investigação meticulosa e sem achar um suspeito, Catherine descobre um padrão nas vítimas. Todas tinham uma deficiência tanto física quanto intelectual.
E Catherine descobre o próximo passo do inimigo. A única do condado que tinha deficiência agora era uma das pobres garotinhas órfãs que Catherine adotou em seu orfanato.
Partindo, sem tempo para avisar o marido, vai até o orfanato e acaba presa por um dos moradores da região que aparentemente só tinha uma richa machista contra Catherine. Mas por dentro era uma pessoa doente que tentava visualizar a perfeição da mãe morta, nas mulheres que fixava.
Depois de Charles aparecer e salvar a todos, todos podem viver seus "felizes para sempre".
Minha opinião
O livro escrito por Patricia Frances Rowell nos trás um "feliz para sempre" logo de cara.
Quem não queria largar um tio mesquinho para viver com um Conde em uma mansão linda.
E a forma que ele a trata é tão surpreendente, que junto com a protagonista, também ficamos com o pé para trás. Será que ele é esse modelo de perfeições mesmo?
E era.
Charles consegue nas situações mais difícil ser um nobre. E no livro destaca isso umas duas ou três vezes, o que era de verdade ser um nobre. E ele define que ser um nobre era ser bom e caridoso com as pessoas e nada haver com títulos ou dinheiro.
O dito "felizes para sempre", que é quando o casal passa por felicidades constantes, foi muito bem escrito. Não foi maçante, como costuma acontece quando outros autores procuram esse caminho.
Foi lindo e fofo.
Nos momentos em que Catherine pensa que Charles vai se chatear com ela e ele consegue reverter com carinho e amor.
Como quando ele tira da mão dela o bibelô comprado pela mãe dele e lhe dá outro bibelô para quebrar. E o que deveria ser uma briga se torna grandes risadas.
Mas o contraste que tanta felicidade e pureza teve diante das descrições detalhadas dos cenários do assassinatos das mulheres foi meio chocante. Foi como sair de Bridgertons e caísse em CSI.
Não foi ruim a investigação. Apesar de dois dois suspeitos serem bem óbvios. Mas acho que era a ideia da autora. Ela não gostaria de ser o óbvio demais. Mas ela queria que fosse alguém que tivesse chance de seus leitores descobrirem.
O final foi emocionante. Ver Catherine fugindo com a órfã pelo seleiro em chamas e após Charles ficando preso foi de deixar o coração na garganta.
As cenas quentes da história são divinas, com o perdão da blasfêmia. Catherine e Charles pegam fogo a cada cena em seus quartos.
Foi um livro que não tem aquela carga, mas é um livro leve para descansar e para sonhar.
Nota 3,5
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