Resumo
Em "Os perigos do Imperador escrito por Ruy Castro e ganhador do prêmio Jabuti de 2023 vamos acompanhar a ida de Dom Pedro II para conhecer os EUA.
Acompanharemos os mirabolantes preparativos para a ida.
Sua humildade favorecendo a simplicidade e desvalorizando rituais de visitas de que outros líderes faziam.
Seu atentado fracassado dá o desenlace final para história, orquestrado para acabar com a monarquia no Brasil.
Ruy Castro
Opinião
O livro escrito em formato de textos jornalísticos e cartas não é totalmente descritivo e porém não visíveis, raramente vendo uma cena ou se quer um diálogo completo.
A ideia de como os líderes governamentais daquela época ou podemos incluir de hoje também desvaloriza o enlace amoroso, casamento ou até mesmo filial é algo que desmotiva a ler também. É como se o mundo fosse movido apenas por sexo. Vi esses líderes como adolescentes com os hormônios a flor da pele.
Quando Dom Pedro vai para os EUA e começa as inúmeras visitas, nomes e regiões visitadas parece um enorme guia turístico. Gostei de saber como Dom Pedro era simples,realmente pesquisando e tendo interesse pelo o que a região que ele visitava queria mostrar e como ele dava importância ao que o resto da monarquia não já queria saber. Como o telefone de Graham Bell.
A parte do irmão de Dom Pedro também se descobrindo ser o jornalista que o atacava foi algo que surpreendeu. Ver o resultado se tanta falta de responsabilidade com filhos bastardos por parte deles é algo que pensei que não iria ver.
Lógico que o final com o plano para matar o imperador foi algo legal. Isso se desfazendo depois, pela consciência do poeta iria ficar muito melhor se fosse romanceado.
Acho que o autor queria fazer um diferencial pela forma de narração por meio das cartas, diários e jornais. Mas faltou mais descrição para entrarmos na histórias. Menos nomes de personagens que não tinham nenhuma relevância pra trama.
Me lembrou um pouco de The Crown misturado com a novela Novo Mundo. Não cheguei a ver nos Tempos do Imperador que relata o período do Dom Pedro II.
Mas é um roteiro bom. Pena que não foi bem arquitetado.
Nota 1
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