Violino - Anne Rice

 


Resumo


Triana é uma senhora, que após ficar viúva do segundo casamento, começa a ouvir um fantasma, Stefan, tocando violino na frente de sua casa.

Após roubar o violino desse fantasma,  é levada por ele a relembrar suas memórias nocivas sobre sua infância traumática com a mãe bêbada e tendo cuidar das irmãs pequenas. 

Quando não consegue recuperar o violino mesmo mostrando as memórias de Triana, Stefan a leva para conhecer como ele morreu e ficou com o violino tão valioso e fantasmagórico. 

Stefan, treinado pelo próprio Bethoven, se vê de frente ao pai, para abandonar a música para se tornar o herdeiro que deveria ser. Quando se nega, o pai o ameaça e chegando as vias de fato com o pai acaba o matando. 

Os irmãos, armam uma armadilha para Stefan, sabendo que ele iria querer recuperar o violino. E dizem para todos que iriam enterrar o violino junto do pai. Stefan vai tentar recuperar o violino e acaba morto pelos irmãos por vingança. 

Mas mesmo contando sua história Triana não aceita devolver o violino para Stefan, acreditando que ele está gerando os surtos psicóticos dela e poderia gerar em outras pessoas.  E quando Triana toca o violino percebe que tem o mesmo dom de Stephen. 

Ela toca tão brilhantemente que ela se recupera do luto, une a família e fica mundialmente conhecida. 

No fim devolve o violino para Stefan e ele vai para a luz. E ela, continua com o dom em outro violino, o que ela acreditava não ser possível. 

Opinião

Anne Rice nos trás de forma desastrosa um tipo de biografia FanFiction que ela pareceu querer expressar em relatos de pensamentos incessantes e cansativos de uma mulher enlutada que queria ter um pouco de fantasia na vida. 

O psicodelismo da história, ou da falta de história nos faz afundar mais fundo em mundo cheio de pensamentos deprimentes e do pior que uma pessoa ter na cabeça em uma hora dessas. 

O livro pode até contar um roteiro que poderia ser digno de uma leitura. Mas Anne conseguiu trazer uma forma ruim.

Lembranças quebradas em meio a sonhos e loucuras da cabeça da protagonista bagunçava a história e nos deixava tontos em meio a descobrir o tempo que se passava cada parágrafo.

Será que ela pensava que estava escrevendo para um leitor que não fosse preguiçoso? 
Ou para leitor nenhum? Para ela mesma? E aí alguém foi e resolveu publicar. 

Vem aquela bela frase hipócrita. A autora é tão boa que eu leria até a lista de compra delas. Não, não leria. Anne me decepcionou mais uma vez. 

Não gostei dos protagonista e nem dos coadjuvantes. Parecia que Anne queria nos foçar a odiar cada um deles. 

O que posso dizer que foi algo que possa ser elogiável é o final com o fantasma cedendo ir para a luz, para Triana tocar com o violino pela última vez, e ela cedendo o violino para ele ir logo para a luz. Um perdoando o outro. Foi bonito. Ou foi só alívio do livro terminar logo?

Gostei também de aprender um pouco de música clássica. É algo que está se perdendo. Adágio de Albinoni é muito bonito. E adoraria saber tocar. 

É um livro desafio de verdade. 

Nota 1. 

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