Amor pagão - Patricia Ryan

 


Constance, vítima do assédio de Roger Foliot é obrigada a se casar com um idoso, Sully Smith, para se proteger. Mas quando ele morte ela fica a mercê do homem violento novamente. 

Assim ele procura proteção no único lugar que Roger tem medo. Em um mosteiro. Mesmo lá, vítima das aliciações do padre da região, padre Osred, ela se submete por medo de ficar desfigurada ou morta, porque Roger, tem a fama de usar um de seus capatazes, Pigot, para matar de forma torturante as vitimas que Roger nomeia. 

Mas um surto de catapora faz Constance ficar sozinha novamente, matando parte do vilarejo e padre Osred, e deixando Constance ainda sem ser uma das vítimas de Roger, por estar com a moléstia. 

Mas Rainuf, um nobre padre, que aguarda ser desabrigado de suas funções de padre para realizar o sonho de ser professor em uma universidade, aparece na vila e cuida de Constance até ela se curar. 

Nisso os dois se apaixonam. Mas ele como, ainda padre, e ela enferma e sabendo dos sonhos do futuro professor acadêmico, que também não podia ter um relacionamento ou casar, tem que se afastarem. 

Fora que Constance, agora sã e sem a proteção do padre está a mercê novamente de Roger e seu capanga Pigot. 

Ela, disfarçada de homem, e com o nome de Corliss, vai atrás de Rainuf para agradecê-lo por te-la curado. 

Ele, a vendo disfarçado de homem, acha que pode o protegê-lo dos algozes, mentindo que ele era seu aluno. 

Rainuf e, agora, Corliss passam a ter um jogo de terem que se disfarçarem diante da sociedade que são dois homens, aluno e professor, disfarçando seus sentimentos também, para não fraquejarem diante do sonho de Rainuf de ser professor universitário. Mas se entregando a noite a fortes momentos de amor. 

Mas Pigot que era um mestre do disfarce se fantasiava de médico, amigo deles, descobre o mistério do aluno afeminado de Rainuf e sequestra ela para cumprir a missão com Roger. 

Mas Rainuf a resgata, decide abrir mão de seu sonho de ser professor universitário e viver seu grande amor ao lado de Corliss. 

Minha opinião

Me surpreendi com o protagonistas. Eles tem as personalidades bem diferentes dos famosos romances de banca. 

O mocinho é tão ingênuo e simples. E a mocinha também não se mostra audaz e vitoriosa sempre. 

Eles são inocentes, bobinhos e acabam muitas vezes com o destino os salvando. Eles só querem se amar, mesmo não podendo. 

Constance ou Corliss, quer apenas sobreviver e as vezes se entrega as situações mais ultrajante para isso, as vezes por bobeira. Mas isso trouxe uma realidade surpreendente para a história. Porque não somos sempre fortes e corajosos diante das adversidades. Somos fracos e temos medo. 

As cenas quentes são muito boas. Apesar do momento apse cortar, o antes e depois são muito românticos e fortes. 

Achei meio exagerado todo o momento que é citado que Roger e Pigot gostam de torturar suas vítimas. Parece que a autora queria obrigar a gente a ter medo dos vilões. "Vejam como eles são terríveis!" Sendo que ficou até meio cômico o médico ter o nome de porco em outra língua. 

O final deu um certo pavor, de ver a mocinha nas mãos dele. Mas poderia ter deixado apenas para esse final e não ficar citando o tempo todo. 

O final feliz foi fofinho. Foi de fácil solução o resgate de Rainuf a Corliss. Mas era um romance para descansar. Não era para sofrermos horrores. 

O elenco que imaginei, não vem ao julgamento do livro, mas me surpreendi com os que caíram, já que faço é sortear. Mas gostei. 

É um livro bom. Deu para descansar após um livro de desistência, como foi meu último. 
Gostei.

Nota 3 

Comentários