Resumo
Incentivada por ver seu irmão ir para a guerra do Vietnã, Frances McGreth decide seguir seus passos trabalhando de enfermeira, ajudando os combatentes.
Seu irmão acaba morrendo pouco tempo depois que foi, dificultando a aceitação dos pais delas, de classe auta, de deixar a única filha mulher servir na guerra. O que acabou sendo vergonha para eles.
Vivendo no horror da guerra Frankie, como era conhecida, ela percebe como seu trabalho poderia ser significante no local aonde estava. Porém ela percebe a inutilidade ao ver tantas vidas perdidas.
Lá ela tem super amizade e amores.
Amores que a enganaram e que a levaram quase ao colapso, quando retorna a mundo normal.
Voltando da guerra Frankie não tem o reconhecimento que deveria ter. Sendo apenas uma enfermeira e não uma combatente em si, recebe de alguns até mesmo ignorância e maldade por apoiar a guerra.
E a ignorância de soldados dizendo que no Vietnã não tinha mulheres combatendo.
A vergonha de sua família também por ela ter ido combater na guerra a deixa depressiva e impossível de lutar contra os males psicológicos causados pelos traumas que sofreu.
Ao tentar se relacionar com um grande amor vivido na guerra Frankie ainda descobre que estava sendo enganada.
Tudo isso faz ela entrar em parafuso psicológico e ir parar em uma casa de repouso e até que ela percebe que se ela não arregaçar as mangas e criar projetos para ajudar mulher que voltaram da guerra não teria ajuda necessária.
Com ajuda de seus amigos ela refaz a vida. Uma nova vida e não a antiga, antes da guerra e sem traumas.
Opinião
O livro de Kristin Hannah nos trás o cenário da guerra de forma nua, crua e necessariamente repetitiva.
Nas primeiras partes do livros os horrores e tormentas que nos é apresentado junto com Frankie nos faz ver como o mundo é terrível e como vivemos um terço dele sem passar o que tantos horrores que os outros passam.
A forma que Frankie luta no início pela sua independência e poder fazer o que pensa é inspirador. A forma que seus pais a tratam, com vergonha é muito triste. Mas esse preconceito é tão real. Kristin soube mostrar a realidade. Como que alguns preconceitos estão encrustado na alma. Impossível de ser tirado, mesmo que amamos muito a pessoa.
O livro na segunda parte já trás Frank lutando por ser reconhecida como vítima da guerra também. E também é muito inspirador como ela vai atrás desse direito. De dizer que também era heroína.
Mas quando ela decai na mão de Fin é muito triste. É muito triste ver uma personagem tão forte se tornar tão frágil. Cedendo a ser a outra. Cedendo em fazer o errado.
Sei que é parte do que a autora queria. Desconstruindo a heroína para mostrar para nós que ela são apenas humanas. Mas não deixa de ser triste.
As cenas românticas são muito bonitas. Preferindo é claro as cenas dela com Jamie ou Henri.
As cenas do livro são mais de divagações de cenas terríveis da guerra e depois do preconceito dos outros por Frankie. Mas os poucos diálogos que tem são fortes e com palavras que ficam guardados na alma.
Vê-la se reerguer do colapso foi bom. Mas gostaria de ver mais felizes para sempre de Frankie.
E aquela cena final de Jamie? Será que deu pra entender se foi delírio ou se ele estava lá mesmo?
Acho que cada personagem do livro foi desenhado. Muito bem escrito o psicológico de cada. A autora soube pegar os coadjuvantes e nos deixarmos curiosos pela suas vidas.
Já pensaram um livro para Ethel e um para Barb?
Acho que diferencial do livro foi a realidade visível da guerra e com a autora transforma a heroína em humanas.
Nota 5
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