Homem de Ferro: Virus - Alex Irvine

 


Resumo

Arnim Zola, um cientista da época da segunda guerra mundial, trabalhando para uma agência de criminosos chamada Hidra, passa a  trabalhar se clonando e transformando seu cérebro em uma inteligência artificial para tornasse extremamente evoluída. 

Em seu alge, pronto para tomar o poder da Hidra, com seus clones e depois o mundo, com ajuda de um cyberuniverso para tomar o controle da total humanidade, Armin Zola vê seus planos interrompidos por uma agência secreta governamental chamada S.H.I.L.D.

Ela tendo como sua principal arma, um cientista também, Tony Stark, que criou um armadura de super soldado com inteligência super avançada e que agora está extravasando essa inteligência incorporando os reflexos da armadura em suas células. 

Mas essas pesquisas científicas afastam Tony das missões da S.H.I.L.D. contra a Hidra e  das pessoas próximas dele. 

Mas Zola, graças a inteligência artificial dele que antecipa seus passos e o garante contra os possíveis problemas que seus planos de dominação mundial poderia ter, resulta em corromper a principal ameaça que seria o conhecido Homem de Ferro, Tony Stark. 

Ele entra nos dados informáticos do trabalho de Tony e graças a um vírus faz o Homem de Ferro entrar em um cyberuniverso e ficar afastado enquanto seu plano de dominação mundial por clones com super inteligência destrói a S.H.I.L.D.

Zola, para desestruturar mais seu arqui-inimigo clona a namorada de Tony, Serena, e seu melhor amigo e motorista Happy Hogan.

Transformando Happy em um exército super inteligentes. 

Enquanto Tony lida com avatares de  clones de Zola no cyber universo psicodélico já revoltados por viverem presos naquele mundo. Os agentes da S.H.I.L.D. atacam o quartel general de Zola, para salvarem Serena, destruir os clones a verdadeira entidade de Zola. Já que ele ao ter o corpo clonado destruído passa suas memórias e desejos a outro corpo resultando em um ser mais ameaçador ainda, sendo que a inteligência artificial cria sempre algo melhorado. 

No fim, Tony consegue vencer os desafios do cyber universo, voltar para a armadura que construiu, vencer Zola usando o essencial, porrada e levando ele para fora do planeta, fazendo ele perder contato com a tecnologia, salva seus amigos dos clones e tudo termina bem. 

Com Tony Stark mais inteligente ainda, porque viveu em um ambiente, como avatar em um cyber universo. 

Opinião

O livro escrito por Alex Irvine, que achei no lixo, me trouxe novamente aquele fogo que tinha os filmes antigos da Marvel. 

Os filmes de super heróis que eu gostava, está muito bem representado nesse livro, sem deixar de ser uma boa leitura para quem nunca ouviu falar de nenhum personagem de Hq. 

A ideia de clones misturados com inteligência artificial expandiu minha mente para dizer de verdade que Arnim Zola tem razão. 

O único jeito da sociedade "humana" sobreviver seria da forma que ele usa no livro. Se evoluindo de forma programada por super inteligência e nos clonando. Mas aí vem a pergunta? Somos nossas lembranças, desejos e escolhas? Programação? Ou algo a mais? 

Se nos resumimos a isso, a saída é o que Zola fez. 

Um roteiro bem feito e trabalhado. Empolgante. 

Não gostei muito dos detalhes técnicos das experiências científicas de Tony e Zola que servia muito  para encher linguiça no livro do que realmente descrever algo. Dou minha cara pra bater se 90% das pessoas que leram esse livro leram as intenções de cada capítulo que ocupava páginas. Pareceu que era uma tentativa de piada para expressar os constantes  pedidos de Tony para a S.H.I.L.D. de matéria prima para fabricar sua super armadura. Mas ocupar uma página inteira por capitulo? Não havia a mínima necessidade. A gente já entendeu que o Tony é um Nerd. 

A parte das cartas recorrentes de Zola a seus clones é mais compreensível. E a mensagem final dele foi boa. 

A parte do cyber universo também foi uma ideia boa. Colocar o Lantier, um dos clones de Zola, se especificando no gosto por locomotivas, mostra uma área muito louca, se realmente a inteligência artificial dominasse a mente humana. Será que uma fonte de auto-conservassão não seria limitar nossa inteligência para uma área específica ou mais especificamente, mais prazerosa? No caso de Lantier, ser um maquinista de trem? 

Mas achei que o cyber universo ficou muito psicolódelico e confuso. Algumas cenas não dava nem para imaginar. Apenas lia os pensamentos de Tony naquele lugar. 

As cenas de ação e de tiro foram boas. As lutas dos clones contra a S.H.I.L.D. foram empolgantes. Foi engraçada a ideia de imaginar Happy Hogan como um soldado imbatível, mesmo eu imaginando como outro ator. 

Deu até vontade de ver a série da S.H.I.L.D. 

O livro em si tem o roteiro e final perfeito. Pareceu realmente que estava vendo uma série da Marvel das antigas, das boas. 

Nota  2.5

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