Wish - O pode dos desejos



Resumo


No filme Wish, o poder dos desejos somos apresentados a cidade das Flores aonde o rei Magnífico usando seus poderes realiza os sonhos de cada morador uma vez a cada mês, que lhe são entregues pelos moradores em uma esfera mágica toda vez que eles completam 18 anos. 

Mas quando os sonhos dos moradores são entregues a ele, os moradores esquecem do sonho até que ou se são realizados pelo rei. 

Então se os sonhos deles não são escolhidos pelo rei para ser realizado, eles esquecem e não realizam o sonho por conta própria. Fica na mão do rei para sempre. Isso se o rei Magnífico não decidir que o sonho é "perigoso" para a cidade. 

Isso Asha, uma jovem da cidade, descobre quando ia se apresentar para o emprego de auxiliar do rei. Mas ao descobrir tudo isso, que não é muito transparente para os moradores de Flores ela se revolta. Pois um dos sonhos considerados perigosos é do seu avô de 100 anos, que queria cantar, criar músicas e influenciar pessoas com sua música. Isso dói considerado que poderia gerar ideais de revolta nas pessoas. 

Asha tenta mostrar para o rei que isso é errado, isso faz ela ser incapaz de ocupar o cargo que queria. 

Mas à noite, uma estrela mágica dos desejos aparece a Asha e a ajuda a decidir que com seu poder poderia libertar os desejos a todos para poderem relembra-los e realiza-los por conta propria. 

Quando a estrela aparece uma luz muito forte surge em Flores e faz com que o rei perceba que sua soberania estava em perigo. 

Então ele, passa a usar magia ruins para se manter no poder. E para isso teria que destruir as esferas com sonhos das pessoas. 

Asha mostrando para os moradores que juntos poderiam se revoltar contra o rei, que não era só ele que tinha o poder de realizar os sonhos, faz o poder maligno do rei ser destruído. Os sonhos voltam para o coração dos moradores de Flores para serem realizados por conta própria  e todos vivem feliz para sempre. 

Opinião 

Está bem que claro que a mensagem metafórica de Wish é clara e bem definida para as crianças. Irem contra o que a Disney ensinou durante todos esses anos.

Parece que ela se arrependeu de levar as crianças a acreditarem em magia e que os sonhos iriam se realizar em um passe de mágica. E que a pessoa tem que arregaçar as mangas e agir se quiser seus sonhos se realizem. Principalmente as mulheres, que esperavam o principe encantado aparecer para salva-las. Não só nesse filme, mas em vários que tem vindo por aí, não, não tem príncipe encantado, não tem fada madrinha. 

Esse arrependimento e até pedido de desculpas, pelo mau ensinamento  me mostrou muito nos créditos finais mostrando os personagens antigos dos filmes brilhando. Nada haver com os 100 anos da Disney. 

O líder,  com todo o poder diante de dominados, ameaçando,  não como uma imagem de vilania terrível, mas mostrando o belo, o salvador, o que iria realizar sonhos. 

Como fazer crianças reconhecer vilões diante de uma imagem dessas?

E se revoltarem diante de situações injustas como essa que aparentemente não parecem ser. Cara, ele está realizando nossos sonhos! 

Não. Não estava. E como reconhecer? 

Wish nos trás isso. O conhecimento da política. O conhecimento do não comodismo diante de uma situação de parasita que acabamos ficamos por ser mais fácil. Entregando nossos sonhos nas mãos dos outros e esperando que se realizem. 

 Mas indo para a qualidade do filme. 

O roteiro é bom e faz a gente ficar preso ao filme. 
O protagonismo de Asha, é meio clichê demais. A personalidade dela é como se fosse de várias novas princesas Disneys que estão estão tendo por aí. 

As músicas tem a melodia  bonitas mas acho que ultimamente elas estão passando mais informação que cabe. Parecem corridas e as vezes não entendemos muita coisa que é falada. 

Para ser sincero, não entendo nada do que é falado e coloco com legenda. E na legenda é diferente da dublagem. Fica confuso. 

O desenho é muito bonito e bem feito, usando muitas cores para cativar mesmo as crianças, mesmo que não entendam muito a mensagem que está sendo passada. 

As variações do desenho dos estereótipo dos personagens está ficando cada vez mais variado. Isso é bom. Mas daqui a pouco terão que usar vários modelos de desenhos e desenhistas  diferentes para diversificar mais ainda esses esteriopos. 

O final,  com o vilão, não se redimindo foi bom. Estava acontecendo demais nos filmes também. Ou não tendo vilões. 

É importante as crianças saberem que existem vilões e que na maioria das vezes não se resumem. Ainda mais líderes governamentais corruptos. Eles não podem voltar. 

Nota: 3.5





 

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