Lizzie Halliday diferentes das outras duas protagonistas do livro não era atrativa nem sexualmente, nem em forma de proteção, como uma mãe. Qual a desculpa para ela cometer os assassinatos que veio a fazer sem motivo aparente nenhum? Loucura.
Tori Telfer agora nos traz a história de Lizzie que se casando com um homem com já alguns filhos, um com deficiência, acaba causando um incêndio, matando-o.
Logo após contrata, uma mãe e uma filha para trabalhar para ela, que também desaparecem.
Após ser presa e tudo como louca pela mídia, consegue ir para o hospital psiquiatra.
Lá sua constante loucura muito desconexa da realidade é constantemente contestada pelos médicos por não ser possível.
A narrativa de Tori nessa biografia também tem traços de narrativa romanceada em muitos pontos. Mas realmente tem me decepcionado a forma de escrita, mas mais pela minha espectativa do que por ser ruim mesmo.
Esperava outra coisa.
Está sendo muito macabra as história. E trazendo um certo tipo de divertimento para história que chega apavora de vez em quando pelo desleixo que vida humana passa a ter, da mesma forma que, provavelmente as narrativas jornalísticas daquela época teria, quando Lizzie foi a julgamento e essa onda nova de narrativas, tanto em séries e filmes quanto em livros estão trazendo.
Fico imaginando as famílias das vítimas lendo ou vendo os casos deles expostos assim. Deve ser muito sofrido.
Imaginei a protagonista louca dessa história como a atriz Ewa Wilma. Tentei imagina-la nas cenas da primeira versão de Anjo Mau que ela protagonizou.
Não cheguei a achar muitas imagens dessa novela, mas suas feições tão características tornou fácil o exercício de imagina-la como a louca Lizzie Halliday. Ainda mais por seu papel em A Indomada. Esse eu vi.
Tem cenas, que a autora do livro, nos dispõe, baseado em relatos de jornal e entrevistas. São pequenos trechos que fazem com que eu possa imaginar a cena mais romanceada, que era o que queria e imaginava ser o livro.
Mas o livro em si não é isso. É mesmo um documentário.
Mas essa não foi a melhor história. Apesar de cada história parecer se diferenciar bastante, porque a autora parece querer mostrar cada ponto de desculpas para uma mulher matar, que outras pessoas deram, que não seja simplesmente por elas serem más.
Pessoas essas que seriam o júri ou a mídia da época.
Nota 0,5⭐
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