No livro Promessas Cruéis de Rebecca Ross, segundo livro da série Divinos Rivais, continuamos a acompanhar a terrível guerra entre os deuses Dacre e Envra e como o casal de protagonistas, Iris e Roman, agora cada um de um lado da guerra lida com os momentos finais e decisivos dessa disputa pelo poder da raça humana.
Iris voltando a sua cidade natal, continua correspondente do jornal de Helena Hammond e tentando descobrir aonde está Roman.
Ele, por sua vez, estava prisioneiro de Dacre e trabalhando de datilógrafo dos documentos pessoais dele na máquina de escrever mágica tão usada pelos mocinhos enquanto se apaixonavam.
Enquanto pega a confiança de Dacre, acreditando que Roman tinha perdido a memória durante o processo de cura, do ferimentos da batalha que separou ele de Iris, Roman passa a se corresponder novamente com Iris, usando o processo antigo e sendo espião para Envra.
Mas Envra entra em contato por sonho com Iris e ensinando ela como vencer Dacre usando uma espada matadora de deuses.
Com ajuda Roman ela descobre que de baixo da cidade Dacre tinha os túneis que transitava pelo submundo aonde Dacre vivia.
A amiga de Iris, colega de trabalho dela, Attie, ainda aprende a tocar a música que faz dormir lá deuses, símbolo da última derrota deles.
E assim se desenha a batalha final.
Enquanto a cidade é bombardeada, Roman descoberto como espião, Iris e Attie atacam Dacre no submundo com as armas que Envra lhes dão.
Elas o vence. Iris ainda salva Roman de ser morto por um pelotão de fuzilamento ilegal do exército de mercenários a favor de Envra, que não sabia que ele era espião.
O casal de protagonistas pode finalmente viver em paz.
A história é basicamente essa.
Rebecca leva a história com um roteiro bom, que nos distrai e nos faz visivelmente muitas cenas boas.
Temos que relevar muitas fáceis soluções de problemas muito complexos, e cenas pesadíssimas, que envolveria mais drama e que são relevados para melhor desenvolvimento as vezes de coisas mais supérfluas, como uma cena de romance ou ironias que seriam melhor colocados em um livro de outra temática.
Mas a autora queria um livro de romance açucarado de guerra, e com fantasia. E ela soube fazer isso? Soube.
É uma história que por mais que seja pesada, de um universo que não é o nosso, com personagens difíceis, que podemos passar por ela descansando e aproveitando cada minuto dela de forma satisfatória.
As cenas mais quentes realmente não me agradou muito. Tem o romance e a química. Mas na hora que a coisa tá esquentando a autora corta de forma muito forte para uma conversa totalmente diferente, sem deixar claro o que a queria para aquele momento.
As cenas fortes românticas, que deixam na nossa lembrança existem. São muito lindas as juras de amor.
E escrever as cartas, de um para o outro é inspirador.
As cenas de maldade de Dacre as vezes parecem um pouco gratuitas demais. Mas é outra coisa que dá para se relevar por ser um cenário de guerra.
Mas o livro realmente me ganhou pela fácil visibilidade da cena. Podemos ver tudo como em um filme. Rebecca realmente merece os parabéns por isso.
Uma série ótima, que me descansou e me fez ficar apaixonado.
Nota 3,5 ⭐
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