Tela vermelha - Stephen King

 


Wilson é um policial investigativo  que está cuidando do caso de um Lennie. Ele matou a esposa  por acreditar que quando ela, deixou de ser a doce e amável esposa, e implicar com picuinhas e coisas pequenas, o que Wilson acredita acontecer em todos os casamentos, ela foi tomada, por uma espécie de espírito extraterrestres. E que não era mais a sua esposa. E tudo fez sentido quando ele viu na tv uma tal tela vermelha anunciando que realmente a esposa de Lennie era uma extraterrestres. 

E que uma invasão mundial estava acontecendo por extraterrestres invadindo os corpos dos seres humanos, não só mulheres, anunciado apenas pela implicância com coisas supérfluas. 

Wilson indo para casa e começa a identificar que sua esposa também estava tendo traços de implicância. Ele em vez de acreditar que a esposa estava tomando o espírito de um extraterrestres, e tentar mata-la, faz amor com ela, cuida dela, faz carinho. E a resposta de uma mudança repentina logo vem. A esposa de Wilson estava entrando na menopausa. 

Mas no fim do conto a desculpa bem colada entra em dúvida quando a tela de seu celular fica vermelha. 

No sétimo conto de Stephen King no livro Mais Sombrio somos apresentados a um problema que assola grande parte dos relacionamentos no mundo. 

Quando as pessoas não tem grandes problemas ou dificuldades na vida, ela inventa. Ou transforma coisas pequenininhas em enormes. E isso gera pessoas estressadas com pouca coisa. 

E King quis trazer uma explicação sobrenatural para algo que existe no meio de toda família. 

São poucas cenas trazendo uma realidade muito nua e crua para depois transformar tudo em um sobrenatural que dá medo. Uma receita que King gosta de explorar. 

Essa reviravolta torna o conto de King, mesmo sendo curto, em bom. 

Acho que faltou enredo. Faltou! Mas tenho que passar a enxergar o conto como um conto e não como um romance integral. 

Nota ⭐⭐⭐ 

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