Santuário dos Ventos - George R.R. Martin e Lisa Tuttle


 

Resumo 

  Na história de Lisa Tutlle e George R.R. Marin conhecemos Maris, uma garota que vive em um universo que adores homens que voam com asas fantásticas que são herdados de pai para filho, que levam mensagens de reino em reino. 

Seu sonho é ser uma Voadora e esse sonho se realiza quando um voador a adota.

Mas quando um filho biológico desse voador nasce Maris tem que dar sua asas para ele quando ele completar dezoito anos. 

Mas Maris se revolta e enfrentando toda a sociedade luta pelo direito de ficar com as asas de seu pai adotivo, porque seu irmão também não levava o menor jeito de ser Voador e sonhava em ser cantor. 

Enfrentando o conselho e sendo a melhor voadora de todas ela consegue mudar das regras e fazer com que Voadores passam a ser escolhidos em desafios realizados todo ano em que pessoas comum podiam cumprir desafios contra voadores e tomar as asas deles por merecimento. 

Mas isso gera uma guerra entre os voadores de nascença e essas pessoas comuns. Era muito humilhante perder suas asas contra pessoas que não tinham o dito merecimento por nascença. 

Mas Maris, anos após, sendo agora uma professora preparando alunos para os desafios em um espécie de faculdade ajuda o conselho a ver que a união de um lado e do outro deveria acontecer. 

Mas essa união aconteceu na velhice de Maris quando ela perde suas asas após ficar doente, passando a se dedicar a medicina, porém tendo que lutar novamente pelos direitos dos voadores em um conselho. Dessa vez pelo direito dos Voadores em geral de decidirem que mensagem levariam, dando uma responsabilidade a mais, podendo deixar os voadores com o poder das mensagens que levariam ou não de acordo com suas crenças e índole independente do que os líderes políticos queriam.

Maris fazendo isso uniu as classes dos voadores por heranças e desafios. 

Opinião 

O livro se baseia muito na metáfora entre o comunismo e o capitalismo. Sendo que o comunismo do uso das asas deveria ser o certo para Maria e não o "capitalismo" de as asas passar de pai para filho, mesmo sem eles merecerem. 


E até mesmo a maçonaria e o que entendo de iluminatis.

Sendo que a faculdade e os cursos fariam que melhores voadores fossem escolhidos para servir a comunidade. 


E como resolver esses pontos políticos?

Val queria o anarquismo por odiar e querer destruir o que seria os que tem asas. Já Maris queria que todos fossem iguais, não a destruição da elite. 

A protagonista da história não protagoniza a história. Isso prejudicou bastante o livro. Ela aparece apenas nos finais de cada parte com bons discursos e resolve tudo. 

A gente fica esperando um romance. 

A gente fica esperando um ação, um a guerra e não tem. 

A existência de cenas fortes tem. Mas não a ponto de emocionar. 

As cenas são bem visíveis e o sentimentalismo nas cenas de voou é muito forte. 

Acho que realmente se teve uma romance foi entre Maris e sua vontade de voar. 

E a pergunta que não quer calar durante a leitura é porque as asas dos Voadores valiam tanto?

Porque os humanos  normais não podiam aprende a fazer asas só pra eles?

Resposta simples: Porque não teria história. 

Resposta complexa: Acho que os autores deixou subentendido que ser um Voador era muito mais do que  ter as Asas. Era uma espécie de divino. Algo que Maris destruiu e transforma em algo promissor e profissional. Mas que não deixou de ter seu divino, por não se quer pensavam na necessidade de fabricarem asas que dessem para todas as pessoas que queriam ou mereciam. 

Me lembrou agora a parte de reinado, que se transforma em presidente. Que no certo não seria um parlamento? 

Acho que o livro se resume muito nessa enorme metáfora políticos e que nos ensina que se ficarmos parados e não fazermos nada a política vai acontecer por você e sem você. 

Nota: 3.5/5⭐



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