Resumo
Na animação Child of Kamiari Month, conhecemos a história de Kanna, uma garotinha que corria por esporte junto com a mãe. Em uma competição da escola a mãe dela morre, vítima de um doença.
Anos após, ainda de luto, ela descobre que a mãe era uma espécie mensageira em uma festa dos Deuses que tem a séculos. E que ela passava de templo em templo pegando as oferendas desses Deuses para levar para essa festa.
Kanna recebe essa missão agora por uma coelhinha. E é ajudada por um garotinho demônio. O tempo andando mais de vagar por magia, ela deve fazer todo esse percurso correndo, como fazia com a mãe.
Kanna aceita fazer todo esse desafio, pensando que iria encontrar a mãe na tal festa.
Ela usando tudo que a mãe lhe ensinou de corridas as longas distância enfrenta os desafios para percorrer o trajeto até o local que seria essa tal convenção dos Deuses.
Mas seres malignos que seguiam Kanna nessa viagem enganam ela, fingindo ser a mãe dela e fazendo ela desacreditar nela mesma e que poderia vencer essa longa viagem.
Só que analisando seus sentimentos em meio as ilusões que o ser maligno a fazia ter ela percebe que ela mesma que gostava de praticar a corrida e corria por amor, e não só pela vontade da mãe ou pelo luto.
Assim Kanna consegue vencer o monstro e chegar a convenção com ajuda de seus amigos. E que não precisava ver a mãe no encontro. Porque estava fazendo aquilo por ela mesma.
Opinião
O filme de animação japonês que descobri na Netflix comecei a ver inspirado pelas animações do estudio Ghibli.
O cultura oriental está cada vez mais me instigando a ver esse tipo de mídia.
Gostei muito do drama extremo que tem a história trazendo o luto e forma de amor que a garotinha tinha pela mãe e as camadas que demonstra no filme para refletir as variadas formas que os ensinamentos da mãe trouxe para ela.
As metáforas existente na história também são variadas para exemplificar sentimento tão complexo que esse luto trouxe para Kanna.
A magia contendo na história é apenas um tempero para a história. Acho que toda a magia real vem do sentimentalismo.
Os desenhos são muito bem feitos. Os olhões brilhantes característicos do tipo de animação faz ficar mais claro cada expressão.
Falar de Deuses e Demônios em meio a história é algo complicado de se entender que a cultura asiática não vê esses nomes de forma tão pesada como vemos. E trazer isso para um filme que poderia ser visto com crianças ou pessoas de religiões mais extremistas, seria difícil se não soubermos explicar essa diferença de nomenclaturas de uma cultura para outra.
O final, com Kanna, decidindo não precisar ver a mãe na convenção, seria algo adulto e maduro se não fosse algo tão esperado durante todo o filme. Acho que eles perderam toda uma oportunidade para criar aquela cena de emoção que seria essencial para o final.
É um filme que com o plano de fundo de fantasia trás muita emoção e ensinamentos em meio as metáforas sobre o luto e reconhecimento de onde termina o que somos pelos nossos pais e quando começa a gente.
Falta o final que eu gostaria que tivesse. Mas é um filme lindo e muito bem feito.
Nota: ⭐⭐⭐⭐
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