Ficha Tecnica
Titulo: Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes
Titulo Original: Dungeons & Dragons: Honor Among Thieves (Dungeons & Dragons: Honra entre Ladrões)
Direção: Jonathan Goldstein, John Francis Daley
Ano de Lançamento: 2023
Horas de Filme: 2 horas e 5 minutos
Genero: Aventura, Fantasia
Resumo
No filme, Edgin, é enganado por seu companheiro de roubo, e vai preso, após tentar roubar um objeto que tinha o poder de ressuscitar qualquer pessoa.
Ele queria ressuscitar sua esposa, que morreu, após ele roubar um tesouro de magos maléficos. Ele deixou uma filhinha, que os ajudava no roubo, e que o seu amigo malvado e traíra, a criou com o amor de uma filha, enquanto Edgin, ficava grande tempo preso, após serem capturados, enquanto tentavam pegar o artefato.
O amigo traíra, Forge, mentiu para a filha de Edgin, Kira, que o pai queria pegar um artefato que dava era riqueza, e não ressuscitar alguém já morto. Kira acredita. Então o único jeito de Edgin mostrar para sua filha que ele que falava a verdade era pegando o amuleto, que ficou na mão de Forge e da bruxa, que o aconselhava e o ajudava em seus terríveis golpes.
Edgin, para invadir a fortaleza de seu antigo amigo, pede ajuda a amigos. Um deles é um mago, que tem seus poderes ainda fracos. Para fortalecê-lo e conseguirem invadir o cofre, fechado por feitiço, eles vão atrás de um elmo, que tem o poder de fortalecer os poderes.
Vencendo os desafios conseguiram entrar no castelo. Porém, ao chegarem lá são capturados pela bruxa e levados para um torneio de desafios para conseguirem sobreviver. Eles derrotaram um ser mágico, misturando pantera, com tentáculos que criava ilusões.
Mas ao fugirem, com Kira, passando a acreditar em seu pai, e com o amuleto, percebem que a bruxa estava reunindo pessoas no torneio, para gerar um grande feitiço malvado, que dominaria toda a região.
Mas com criatividade Edigin, joga tesouros na rua para espantar as pessoas do local que a bruxa fazia o feitiço. Assim o feitiço não dá certo e a bruxa vira toda sua raiva para o grupo de corajosos rebeldes.
Eles enfrentam a bruxa, com todos os seus poderes e forças e destroem a bruxa. Mas Holga, a bárbara que ajudou a criar Kira, e amiga de Edigen, acaba morrendo. Edigen, decide então, em vez de ressuscitar sua esposa, ressuscitar Holga.
Opinão
Sempre gostei muito de filmes da temática medieval, filmes sobre fantasia e seres mágicos. E o jogo Dungeons & Dragons sempre foi um tema que me fazia sonhar.
Descobri o jogo já na idade adulta. Porém, tive o prazer de jogar algo tão fantástico que mistura o mundo da literatura, criando histórias, e o jogo em si praticamente videogame, que vicia a todos, porém trazendo a parte boa, que não tem nada a ver com "telas".
O jogo trouxe para mim muita imaginação, porém sendo bem complexo de se jogar. Fazendo assim com que poucas pessoas se interesse e sendo bem difícil de arrumar um bom grupinho de amigos para poder satisfazer a vontade de jogar.
O filme nos traz claramente o melhor desse mundo. Simplificando tudo para um roteiro de um filme. Vemos isso também como receita de sucesso para Senhor dos Anéis, Caverna do Dragão, pode-se dizer de Harry Potter, e muitos outros.
O filme nos traz a emoção do amor do pai pela filha. E o entendimento dele que Kira, amava a Holga como mãe. Pois ela a havia criado desde pequenininha. Esse amor entre o grupo, também é muito bonito e inspirador no filme, mostrando que a família é quem decidimos que seja, e não justamente o sangue, ou formado por um casal de apaixonados. Já que Holga e Edigin jamais ficaram juntos. Já que o tipo de Holga é bem diferente, pelo que vimos do homem que ela é apaixonada.
O humor do filme é quase infantil. Porém, muito engraçado. Dei altas risadas. As ironias e os fan services que aparecem no filme são muitos. Os personagens de Caverna do Dragão aparecendo no meio do torneio, é que algo que os fãs do desenho animado nunca poderão agradecer aos roteiristas.
Sem dúvida a aventura do filme é de longe a perfeição em forma de filme. Aquele gênero de aventura de correr atrás de um objeto para pegar outra pista, e ir atrás do destino terrivelmente difícil é o meu tipo de aventura, e o que se resume bem do jogo Dungeons & Dragons.
A magia do filme sem dúvida é incrível. A criatividade de todas as cenas são mirabolantes. As cenas de Doric virando os animais são sensacionais. Todos os poderes também são usados, e as técnicas de filmagens fazem tudo ficar muito show.
O final foi noventa por cento feliz. Gostaria muito que Edigin pudesse ter sua esposa de volta, apesar de Xenk ter mostrado para ele que era egoísta de Edigin querer que sua esposa saísse da pós-vida para voltar para essa, já que ela estava em outro plano. Pensar nisso é complicado. Pois eu, mesmo que tivesse em outro plano, eu gostaria muito de voltar e ficar próximo de meus filhos. Mas Zia, não conviveu com Kira.
O elenco foi de lascar.
Com Chris Pine no papel principal. Ele soube trazer o principal. Protagonizar.
Ele soube dar espaço para os outros, coadjuvantes, que era, vamos dizer, o protagonismo de se ter Dungeons & Dragons como um papel de fundo para um filme. Porque precisava muito de espaço para mostrar tantos personagens e características de cada um. E se tivesse um protagonismo latente, não sei se isso seria legal, ou mostrado como se deve, mesmo em duas horas de filme. O que fatalmente acontece em outros trabalhos com a mesma temática.
Michelle Rodriguez também arrasa como Holga. Ela sabe a medida correta de aparecer também e todo seu show de atuação aparece nas cenas devidas.
Justice Smith que choramos em Por lugares Incríveis, e nos apaixonamos em Todo dia, e nos deixou confusos em Observadores agora nos traz Simon, nos lembrando Presto, de Caverna do Dragão. A gente se emociona, ri e sente medo por esse personagem incrível que ele criou. Acho que ele realmente foi quem roubou a cena.
Junto, é claro, com Sophia Lillis como Doric. Mas acho que Doric, na verdade, teve muito de seu charme garantido por seu super poder, que era virar qualquer animal, e os efeitos visuais que eu já elogiei, mais acima.
A participação de Regé-Jean Page também foi impagável. Seu personagem, Xenk, era inspirador. Seu puritanismo, positivismo e dogmas sobre sempre fazer a coisa correta foi muito legal. Sem dúvida seria o personagem que eu escolheria para participar de jogo de D&D.
O vilão de Hugh Grant, Forge, foi caricato, porém muito bem feito. Acho que foi essencial ter um vilão dessa forma no filme sobre uma aventura caricata. Hugh Grant, com certeza, está fazendo seu nome nessa nova geração de filmes, como na passada.
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