Em busca de Ohana

 



Resumo 

Uma garotinha, Pili, volta com o irmão e a mãe para o Havia, quando o avô está prestes a perder a casa. Mas Pili acha nas coisas do avô um diário que leva a um tesouro de um aventureiro que um antepassado achou na hora da morte no mar.
 
Quando o avô a leva para tentar achar o tesouro, ele passa mal e eles têm que ir ao hospital.
Então, ela parte junto de seu amiguinho, Casper, que arrumou na ilha, para achar o tal tesouro, para pagar as dívidas do avô e eles poderem voltar para Nova York. 
 
Seu irmão mais velho, I, vai atrás junto da irmã de Casper, da qual I, está apaixonado. 
 
Juntos, os quatro vão descobrindo os segredos do diário e encontram o tesouro.
 
Mas ao chegar lá, descobrem que o tesouro e o lugar onde ficava era sagrado, e que não poderiam ficar com o tesouro.
 
Eles são perseguidos pelos andantes noturnos, guardas espirituais do tesouro, desistem do tesouro e recebem entre os andantes noturnos, que se sentiram agradecidos por eles devolverem o tesouro, a visita do pai deles que tinha morrido.
 
Eles decidiram viver no Havia, vendendo a casa em Nova York e saldando a dívida do avô.
 

Opinião

 
O que chamou a atenção para ver o filme foi a busca por filmes de aventureiros em busca de tesouros. E a  Suzana, minha filha, logo lembrou desse filme, que ela viu, deixando o final sem ver por causa dos andantes noturnos. 
 
Gostei muito da dinâmica entre os irmãos e de como a amizade entre eles cresce ao longo da aventura.
 
O romancinho entre I e Hana, a irmã  de Casper, também é legal.
 
O filme é uma linguagem lúdica, mas vai crescendo ao longo do filme e tocando em temas bem fortes, como a cultura do Havai e que seria o termo Ohana. Foram  temas fortes. 
 
O humor do filme é mais infantil mesmo. Mas algumas cenas de I, talvez por eu me identificar muito com ele, me fizeram soltar altas gargalhadas. Como o do medo dele durante as aventuras e como ele fica bobo perto da Hana. 
 
Gostei que o filme não teve um vilão em si. Não dá para dizer que os andantes noturnos foram vilões. Mas eles serviram para dar o ar de medinho no final. 
 
A protagonista, Pili, é corajosa e leva a história bem, apesar de ser irreal uma coragem tão grande de uma criança. Apesar de a ilusão e achar que tudo é uma grande brincadeira, me fez fazer muita coisa perigosa quando criança. 
 
A beleza dos atores e atrizes que tinham todos os traços havaianos foi algo que também me chamou atenção. 
 
A localização dos cenários também são muito lindas. Me lembrou da Bahia, onde viajei. Já nadei em cavernas como aquelas. 
E não tem como não lembrar do seriado Outer Banks que acabei de ver.  
 
Os coadjuvantes são muito bons. O avô é muito bom ator e trouxe as melhores cenas dramáticas. 
 
Casper também é muito engraçado. Como quando fala que não falou para Pili que conhecia o pessoal que trabalhava em um dos lugares que eles entraram porque ela parecia animada por entrar escondida. 
 
O filme é infantil, mas nos surpreende ao trazer uma dose de diversão com muita cultura e emoção havaiana. 
 
Nota 3,5

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