No oitavo conto do livro Sertão sem fim de Bariani Ortencio conhecemos seu Diogo, um espanhol, fazendeiro, murrinha, que não deixava ninguém pegar as frutas do seu quintal, colocando até cachorro bravo e muro alto pra ninguém pegar, mesmo perdendo.
Até que chegou na cidade Clemente, um menino danado que pra ajudar a mãe nas contas diárias resolveu vender as frutas do seu Diogo na estação de trem.
Para acalmar o cachorro levava carne velha que o açougueiro dava para os cachorros. E não é que o menino fez amizade com o cão.
Capitão, ou Capitán, como chamava o cachorro, permitia o menino pegar as frutas e ir embora sem nem dar bola. O ruim foi quando o espanhol desconfiou das frutas sumindo. E preparou um bote quando o menino chegasse.
Mas quando chegou quem se deu mau foi o espanhol. O cachorro se assustou com o furdunço que o dono da fazenda arrumou para defender sua propriedade e atacou foi o dono o matando.
O conto é triste se você pensar que o seu Diogo só estava defendendo o que era dele e foi atacado pelo próprio amigo. Podia ser murrinha, mas acho mais errado o menino roubar e ainda se dar bem.
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