Uma família inusitada




Resumo


Do Da-Hae é uma jovem que, após o pai morrer e sobreviver a um incêndio em um colégio, vai acabar em uma família que dá golpes para conseguir dinheiro de famílias ricas. Ela é usada pela mãe adotiva, para casar com os homens e roubar deles.

Mas a nova vítima de Do Da-Hae é uma família que tem superpoderes. E que esses superpoderes dessa família acabam por causa das doenças atuais de vida moderna. E Do Da-Hae acaba se apaixonando por Gwi-Ju, o filho deprimido da família.

Gwi-Ju tinha o poder de voltar no tempo nos momentos felizes. Porém, após a esposa morrer em um acidente de carro, ele entra em depressão e não encontra mais os momentos felizes para voltar no tempo.

Ele tem uma filhinha , Yi-na, que tem o poder de, ao olhar nos olhos das pessoas, ler a mente deles. Porém, seu medo de ser sociável não a deixa olhar nos olhos das pessoas.

A avó da família tem o poder de, ao dormir, sonhar com o futuro. Mas sua insônia não a deixa ter mais seus sonhos premonitórios que traziam muito dinheiro para a família, ao ver os prêmios da loteria.

A irmã de Gwi-Ju, Dong-Hee, tem o poder de voar, mas por ter comido por compulsão, acaba ficando obesa e não podendo voar.

Mas a chegada de Da-Hae na família transforma a todos, trazendo seus superpoderes novamente.

Do Da-Hae, descobrindo os superpoderes da família e que estava verdadeiramente apaixonada por Gwi-Ju decide se afastar da família e não dar o golpe mais neles.

Porém, todos da família, mesmo sabendo que Do Da-Hae é uma golpista, querem ela de volta à família.

E Gwi-Ju, voltando a ter o poder de voltar no tempo, junto com Do Da-Hae, pode influenciar no passado, coisa que antes não fazia.

E assim ele pode modificar o que tanto o deixava abalado. Que era no dia do nascimento de sua filha, ele deixou seu patrão ir ao seu lugar, apagar o incêndio no colégio em que Do Da-Hae, estudava. E esse patrão dele acabou morto.

Do Da-Hae que tinha ficado presa no almoxarifado do colégio por maldades de outras alunas, acaba sendo salva por Gwi-Ju, só que do futuro.

Só que a mãe de Gwi-Ju ao conseguir, também por causa de Do Da-Hae, que a ajuda medicando, sonha que o filho iria morrer ao voltar ao passado e ajudar Do Da-Hae naquele colégio em chamas.

Só que isso acontece quando o colégio de Yi-na pega fogo, no presente.

Yi-na passa a ganhar autoconfiança com os conselhos de Do Da-Hae, ela entra no grupo de dança do colégio e enfrenta uma amiga toxica que ela tinha.

Mas no dia da apresentação, um ex-noivo, louco de Dong-Hee, bota fogo no colégio. O pai, para salvar ela e Do Da-Hae, segura uma mureta em chamas. Elas se salvam, mas para ele se salvar, ele volta no tempo, bem no período para salvar Do Da-Hae na adolescência, na escola.

Ao salva-la, ele não pode mais voltar. Porque, se voltar, volta bem nos destroços do colégio de Yi-na.

Então ele morre.

Mas cinco anos depois, sabemos que Do Da-Hae teve um filho com Gwi-Ju. E como todos da família, esse filho também tem superpoderes. Ele pode trazer coisas do passado. E Do Da-Hae ao saber disso, pede para ele trazer o pai do passado.

E ele traz.
Opinião.

Procurei dessa vez um dorama para assistir que tivesse um pouco de fantasia. Sabia, por algumas resenhas, que tinha muito disso. Fiquei surpreso de ver na sinopse da Netflix que, além da fantasia, essa série também teria o romance, de que tanto gostei.

O romance que trouxe veio com a mistura do surpreendente anti-heroísmo da mocinha, o que não é comum.

Ela ser uma golpista trouxe o tempero a mais para a série. E ver ela se apaixonando aos poucos por Gwi-Ju foi muito legal. Mesmo com a pressão louca da família para eles se casarem, foi algo bem trabalhado antes de realmente acontecer.

As cenas de Yi-Na eram as melhores. A garotinha arrancava lágrimas nossas, tendo que lidar com cada membro daquela família louca, com os coleguinhas da escola e com os problemas de ser invisível na adolescência.

O humor da série era aquele pastelão. Dong-Hee sendo a gordinha que sofre bullying, sendo submissa ao noivo traira, e sendo vítima das ofensas terríveis de Grace, e transformando tudo isso em uma história bonita, foi muito legal. Souberam trabalhar em sua história. Eu só gostaria de saber como fizeram aquela maquiagem na atriz para ela ser gordinha e logo após ficar magra daquela forma.

Como souberam transformar a história da família de golpistas em uma história boa com um final feliz, estou custando a entender. Eles fizeram uma macarronada entrelaçada que me custou entender, mas que me fez envolver com cada personagem. Ficou muito boa a personagem da II-Hong se mostrando ser uma mãe de verdade para Do Da-Hae.

A história nos leva do presente, ao passado, ao futuro de uma forma compreensível e que nos leva pela série de forma clara.

Eu só autorizaria trocarem os nomes dos personagens por mais brasileirados. Do Da-Hae, Adriana. Gwi-Ju por Gustavo. Muito difícil de decorar esses nomes. Mas pretendo ver outros doramas. Muito bons.

Nota: 4

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