O filme O Homem Água conta a história de Gunner, um garoto que escreve histórias em quadrinhos e que a mãe tem leucemia.
Para salva-la ele tenta achar um mito de um homem que sobreviveu a inundação em uma mina e acha um diamante mágico que podia curar qualquer pessoa.
Seguindo Josephine, uma garota que era maltratada pelos pais e dizia saber a localização correta desse homem na mata ele foge de casa para achar a cura para sua mãe.
Mas no fim ele descobre que tudo de magia que ele via nessa viagem não passava de sua imaginação.
Josephine na verdade apenas queria engana-lo para pegar seu dinheiro, mas se arrependendo depois ao ver como o garoto era ingênuo e o motivo dele querer achar o tal homem da água.
O menino é resgatado pelo pai, na floresta em meio a um incêndio. Pai que acabava o negligenciando o filho desde o começo do filme para dar mais atenção para esposa que estava morrendo.
Logo ele percebe o mau que estava fazendo. E dá o máximo de si para achar o filho que tinha fugido.
Gunner ao perceber que o Homem Água era apenas uma ilusão aceita o fato que a mãe iria morrer e que teria que aproveitar o tempo que ela tinha com eles.
Eles adotam Josephine após o conselho tutelar tirar a guarda do pai dela.
Com a produção de Oprah, não podia ser um filme menos emocionante, cheio de mensagens importantíssimas sobre como é a dor de uma doença tão grave na visão de uma criança.
O Lonnie Chaves, ator que conheci em Thi is Us, dá um show de atuação como o protagonista que tem que encarar a realidade nua e e crua da vida real de uma doença terminal em quem ele tanto ama misturado com a magia e o faz de conta do ser sobrenatural que vivia na floresta.
Josephine se vê inclusa em tanta imaginação criada por esse garoto, tão irreal e contrastante ao seu mundo tão obscuro.
O filme acho que é sobre isso. Contrastes do que deveria ser a infância e o que a vida acaba deixando.
Acho que a emoção do filme pesou mais de um lado do que outro. Acabou mostrando mais o drama do que a tal magia infantil. Lembrou um pouco Ponte para Terabitia.
Os atores coadjuvantes também foram nomes brilhantes escolhidos. E cada um teve sua participação momentos de brilhar.
O filme finaliza trazendo uma resolução não do jeito que queríamos, que seria trazendo a magia da cura da mãe de Gunner. Mas a aceitação dele de que ela iria morrer vem de forma tão leve e pura que ficou bom. Acabou sendo um final feliz.
Nota: 4,2⭐
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