Resumo
No livro O império do ouro de S. A. Chakraboty finalizamos a história de Nahri.
A série
A história é sobre Nahri, uma curandeira moradora de rua que descobre que é descendente da família real de um reino de fantasia aonde gênios são reais.
Só que ela se apaixona pelo gênio que iria levar ela para o príncipe prometido dela pra unir os dois povos "gênios" que estavam em guerra.
Só que Nahri se apaixona também pelo irmão de seu prometido.
O seu marido, príncipe herdeiro, na verdade era apaixonado pelo guarda costa dele. Que por ironia do destino descobre que é irmão de Nahri. Teoricamente.
Só que Ghassan, rei de Daevabad, controlava os sete reinos dos gênios como mãos de ferro, e fingindo uma tolerância entre as raças, não contava que a mãe de Nahri, estava viva e armando um plano ardiloso para tomar o poder.
Ela fez uma urucubaca para uma fumacinha preta matar todos que tinham um brinco estranho na orelha que marcava quem era do grupinho do rei.
Manizeh pensou que a filhinha e filhinho, o guarda costa do príncipe herdeiro, iria ficar do lado dela. Mas não.
Nahri já tinha se apaixonado pelo povo. E queria junto do irmão do príncipe herdeiro, Ali, unir a todos.
Então, para se tornar rei, ou no caso, rainha de Daevabad, não era só chegar e tomar o poder. Tem um tal anel que fica dentro do coração de quem governa.
Quando Manizeh matou Ghassan com a tal fumacinha preta Nahri conseguiu pegar o tal anel e enfiou no dedo de Ali, para desespero da mãezinha dela.
E fugiu com ele para o mundo humano.
O último livro
Manizeh tava uma arara pelo que a filhinha fez e em vez de virar uma governante justa e boazinha como tinha prometido, virou o próprio diabo. Dominando tudo e destruindo a todos que ia contra suas escolhas.
A Nahri e o Ali poderiam ficar no mundo humano e sendo felizes para sempre sendo pobres curandeiros e sendo vítima apenas das atrocidades feitas no mundo humano pelos poderosos humanos? Poderia. Poderiam viver de seus puritanismo que nunca levava a relação amorosa deles além da amizade? Poderia.
Mas não. Eles decidiriam abandonar tudo isso e voltar para o reino deles e ajudar Daevabad a se tornar um país parlamentarista em vez de imperialista.
Para isso eles vão até o reino da mãe de Ali, aonde ela estava escondida de Manizeh.
A mamãe queria que ele ficasse ali e protegidinho, descobrindo que é descendente dos gênios da água que já estavam a muito tempo instintos.
Só que Ali era descendente da água. Ele com ajuda de um homem jacaré abandona seu lado gênio do fogo e se entrega totalmente ao povo gênios da água.
Assim o povo todo do reino do gênio da água aceita lutar na guerra a seu favor.
O guarda costa, irmão de Nahri, Jamshid, foi atrás é dos gênios do ar. Conseguindo ajuda deles também.
Então foi todo mundo unidos lutarem contra a Manizeh em Daevabad.

Mas Manizeh não estava sozinha. O Gênio mais poderoso, Dara, que é o que trouxe a Nahri, para o reino estava a favor do que Manizeh estava fazendo. Até o momento que fumacinha começou a matar gente inocente.
Só que ai a Manizeh arrumou o receptáculo do Dara. Tipo a lâmpada mágica dele, só que era um anel.
E aí tudo que ela pedia, ele tinha que fazer.
Inclusive matar a própria filha e amor da vida de Dara, Nahri.
Mas essa conversa estava estranha. A Manizeh querendo matar a própria filha?
No meio da batalha final Manizeh assume que não era mãe de Nahri bosta nenhuma.
Nahri na verdade era filha do irmão de Manizeh, Rustam. E que ela queria matar quando soube que era filha de uma humana. Sangue misturado. Eca.
Para salvar a filha, Rustam, abandonou a filha nas mãos daquele homem crocodilo que ajudou Ali. E ele levou para o mundo humano para salva-la de Manizeh e Ghassan.
No fim o Dara, dá uma de espertão e consegue burlar as regras que sua Ama Manizeh impôs a ele e consegue mata-la.
Nahri arranca o anel do coração de Ali por meio de uma cirurgia cardíaca e coloca no próprio dedo.
Fica a chefona de todos mas impõem a Daevabad a se tornar um governo parlamentarista. E fica apenas cuidando de sua paixão que é cuidar do hospital público ao lado de Ali e de seu ex-irmão que na verdade é primo, Jamshid, que também era curandeiro.
Resenha
O que me chamou atenção na série de livro de S. A. Chakraboty foi a cultura desse povo que conhecemos apenas como norte o filme da Disney do Alladin e que tem muito por trás de seu folclore.
Essas história de gênios, pássaros humanóides, leões voadores é um universo rico e ainda muito pouco explorada pela mídia conhecida por nós.
E isso tudo misturado a uma linguagem popular e com pessoas que poderiam sair de uma série adolescente.
O último livro realmente foi o choque que de ver todo dogma de Manizeh ser destroçado pela sede de poder. Ela tomou o poder de Gahan, e acabou virando pior que ele.
Me lembrou muito o livro A revolução dos Bichos de George Owen. Quando os porcos se tornam como os humanos por causa da sede de poder.
No fim se revelou que realmente, a sede de Manizeh não era por justiça. E sim queria ser poderosa.
O romance na história deixou realmente a desejar.
O triângulo amoroso de Nahid entre Dara e a Ali tanto prometido pode-se dizer que ficou sendo quase platônico.
O amor que rendeu foi de Munthadir e Jamshid. O amor do príncipe herdeiro pelo seu guarda costa realmente foi algo que fez suspirar e a gente torcer pra eles ficarem juntos.
O triângulo amoroso de protagonistas ficou meio deixados de lado para falarem do sofrimento da guerra.
A vilã, Manizeh, se tornando apenas uma mulher com sede de poder, e beirando a loucura, fingindo ter dogmas e usando Dara como escravo foi algo assustador.
Achei que no fim a autora quis mostrar isso. Por trás de toda boa intenção de lideres políticos culpando iniciativas repreensivas para justificar fins horríveis no fim só tem a tal sede de poder. Não tá nem aí para seu povo.
A série de livros é uma fantasia incrível e que pode ser muito explorado usando sempre suas metáforas para abrir os olhos das pessoas para nunca esquecer os horrores do preconceito entre raças e das guerras políticas usando esse meio apenas para alavancar mais ainda os poderosos em seus pedestais.
Nota: ⭐⭐⭐⭐⭐♥️
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