Resumo
No segundo livro da série Daevabad, O Reino de Cobre, S. A. Chakraboty nos apresenta a continuação da história de Nahri.
1° livro
Uma garota que tinha o poder de cura e vivia nas ruas e descobre ser a linhagem real de uma família de um universo de gênios mágicos.
Mas seu império foi dominado por outra família rival. Mas para manter uma teórica paz, o rei Ghassan resolve casar Nahri com seu filho herdeiro, Munthadir.
Mas essa garota foi escoltada por um gênio com poderes do fogo, Dara, para o reino de Daevabad. Mas eles acabam se apaixonando.
Quando Dara descobre que Nahri, vai ser um princesa oprimida e seu povo continuaria sofrendo discriminação na cidade e casada com um homem que não ama, ele fica doido e tenta fugir com ela.
Mas Ali, o segundo filho do rei, que era o verdadeiro apaixonado por Nahri. Ele se encantou pela noiva do irmão. E em meio as seus planos de revolta discretos contra seu pai acaba ferido e sendo levado em meio ao plano de fuga de Dara e Nahri.
Nisso Ali descobre que é descendente de gênios também, dessa vez da água, que muitos já pensavam estar extintos.
Ali controlado por seus ancestrais em meio ao plano de fuga acaba matando Dara.
Nahri retorna ao reino e aceita de casar e se submeter as vontades do ganancioso rei Ghassan.
Ali, por ser um descendente de gênio da água acaba isolado de sua família e reino indo em uma terra dos seus ancestrais por parte da mãe.
O verdadeiro amor do príncipe herdeiro, seu guarda costa que o defendeu em meio a revolta de Dara, descobre ser irmão de Nahri.
2° livro
Nahri então passa a tomar posse da posição de princesa do reino. E cria um hospital pra ajudar seus súditos.
Projeto que Ali, depois de voltar de seu isolamento, começa ajudar a antiga amiga relevando os rancores passados e retornando ao antigo amor quase platônico.
Munthadir vive seu grande amor ao lado do amigo guarda costa, mas se divide entre a amizade com Nahri e ser contra suas ideias revolucionárias de igualdade entre os povos do reino o que enfraquesseria e o reinado e o poder de seu pai, que ele iria herdar.
Mas Dara sobreviveu a sua tentativa de fuga com Nahri por reenvocação da mãe de Nahri, que sempre esteve viva e planejava uma retomada de poder a Daevabad com um poder macabro e terrível.
Todos os do povos de Ghassan usavam um amuleto na orelha, significado de uma antiga aliança de um líder espiritual deles, Suleiman, fez com eles. E a mãe da Nahri, Manizeh, criou uma névoa que fazia esse amuleto se tornar uma espécie de líquido entrar dentro da pessoa o matando.
Então todo o povo de Ghassan iria morrer no ataque, incluindo Ali, Munthadir e a irmã deles, Zaynab.
E quem literária essa revolta é o Dara, que Manizeh chamou como se fosse o tal gênio da lâmpada. E ele também queria, porque estava cego de amor por Nahri.
E o pior que isso aconteceria no meio de um festival muito popular do povo de Ghassan, trazendo crianças e inocentes para serem vítimas da tal fumaça.
O ataque aconteceu.
Manizeh pensou que Nahri e o irmão dela, Jamshid, o segurança de Munthadir, iriam ficar protegidinhos no hospital que Nahri tinha construído.
Mas ela foi no festival. E Jamshid também.
E o ataque aconteceu. E o rei quase pegou eles. O pai de Jamshid, espião, conselheiro do rei traiu ele, soltando a fumaça e começando um pandemônio na cidade.
O apocalipse aconteceu. Porque além de tudo os gênios das lâmpadas da água que o Ali era descendente, resolveu justo nessa hora aparecer.
Jamshid fugiu para avisar o pessoal pra tirar o tal brinco da aliança do líder religioso.
Munthadir se sacrifica pra salvar o irmão, Ali e Nahri selando o verdadeiro perdão entre eles. Ele entendeu que Ali e Nahri reinando, selaria uma verdadeira paz entre o reino, e não do jeito que o pai dele queria, com opressão, medo e abuso.
A mãe de Nahri também fica chocada pela traição da filha. Ela pensou que ela ia aceitar a revolta e ficar com o trono.
E o livro finaliza assim.
Resenha
Política
O que mais me chamou atenção no livro foi o metáfora do reino dos gênios comparando com as guerras que temos no nosso mundo real.
Em como tanta dor e sofrimento, que tem muito no mundo fantasioso, também acontecem no mundo real.
Em seu contraste com a dor seria e terrível da guerra com o fantasioso do mundo dos gênios.
E em como eu e acho, grande parte do mundo, ainda não conhece essa dor e sofrimento de guerra que continuam acontecendo no mundo oriental.
Porque quando a gente pensa em horror da guerra a primeira coisa que vem a nossa cabeça é a 1° ou 2° guerra ou guerras que influenciam o ocidente. Mas esses horrores que passam em Daevabad, se prestarmos bastante atenção também vemos hoje em dia.
Que são líderes governamentais oprimindo o povo pobre pra ter poder com desculpa de preconceito de várias formas.
E as vezes a desculpa da intolerância é toda pra movimento de massa, sendo que é só pra gerar mais poder pra eles.
Amor
Outra coisa que me chama atenção nessa história foi como o amor pode ser mais forte que o poder.
Dara abre mão de todo poder e revolta para ficar com Nahri, tanto no primeiro quanto no segundo livro.
Vemos ele mostrando que nada importa se ela não estiver bem. Acima da revolta, do povo, de tudo. O amor dele com a amada é seu valor maior.
Me chamou atenção, a liberdade sexual de Munthadir. Tanto sexual quanto amorosa.
Nahri sabia de sua relação com outras mulheres e homens. E isso teve que ser algo aceitável no casamento deles. E ele sabia separar sua forma de prazer com seu verdadeiro amor. Que não era sua esposa. A esposa era uma amiga. Ou nem isso. Mas isso é outro ponto.
Munthadir ainda tinha como verdadeiro amor o seu segurança. O filme o guarda-costa lgbt.
E Munthadir, que era o pegador, garanhão, ELE se apaixonando e sendo submisso ao humildezinho Jamshid.
Valia um livro de romance só deles. Com certeza.
O final foi muito triste. A verdadeira redimissão de Munthadir, ele vendo que o pai estava errado nessa forma de governar e se sacrificando pelo seu povo.
Dizem que o segundo livro de uma trilogia é ruim. Mas esse foi um dos melhores e, até agora, o meu preferido da série.
As cenas são visíveis e muito claras. Parece que estamos vendo Daevabad e todos seus horrores e sua beleza. Porque são descrições belíssimas do lugar e do palácio e que você vê com facilidade.
Conclusão
Um livro que trás em meio a fantasia uma realidade crua do que ainda acontece em meio a cobiça de poderosos e a guerra.
Nota ⭐ ⭐ ⭐ ⭐ ⭐ ♥️

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