Livro: A hora mais sombria
Série: A mediadora
Autora: Meg Cabot
Pag: 272
Editora: Record
Volume: 4
Resumo
Suzannah agora se torna babá de Jack, um garoto que é traumatizado porque vê gente morta. Logo Suzannah explica para o menino de forma bem doce que ela também é Mediadora, e o ajuda a entender o que está acontecendo com ele.
Mas não são só esses os problemas de Suzannah no quarto volume da série não.
A ex-noiva fantasma de Jesse, Maria da Silva Diego, está aparecendo para ela, porque o padrasto dela, Andy, estava escavando a casa para fazer uma piscina e encontrou cartas de Maria para Jesse. E Maria está ficando com muita raiva.
Porque Maria, pediu para seu amante, Felix Diego, matar Jesse, porque ele não se queria casar mais com ela, só porque ela tinha um amante ladrão de gado. E agora, o casal de amantes, Maria e Felix, não queriam ficar com a imagem da familia manchada.
Incluindo matar um historiador que estava tentando descobrir a verdade sobre a morte de (Jesse) Hector da Silva, Maria ainda faz Jack, o garotinho mediador, fazer um exorcismo em Jesse. Que é o que um Mediador, faz com os espiritos que não querem seguir adiante, mesmo com os conselhos ou porradas de Suzannah.
Quando Suzannah fica sabendo o que aconteceu, além de meter a porrada em Maria, ela decide fazer uma loucura. Se auto-exorcizar, ainda viva, para ir atrás do amado, que era ainda só um melhor amigo/ conselheiro espiritual, para traze-lo de volta do além. Porque ele tinha coisas pendentes na terra para resolver, incluindo ser o namorado dela.
Suzannah, então ajudada pelo mentor, padre Dom, e Jackie, é exorcizada, e vai para o além busca o Jesse.
Mas eles dão de cara com o irmão adolescente de Jackie, Paul, que dava em cima de Suzannah o tempo todo e nunca apoiou o irmãozinho sobre ver fantasmas.
Suzannah não queria ficar com Paul, porque sempre é apaixonada por Jesse, mesmo ele sendo um fantasma que só ela vê.
E Jackie, diferente de Suzannah sempre contou que via fantasmas a todos. Por isso que foi tido como estranho, até Suzannah chegar e ensinar que tinha que guardar segredo.
Mas Paul, misteriosamente apareceu no além falando que também via fantasmas, mas que não aceitava a função de mediador. E que Suzannah estava sendo boba por causa disso.
Suzannah não dá para saber mais detalhes porque tinha que voltar para Terra pera salvar padre Dom, que estava enfrentando o casal de fantasmas Maria e Felix sozinho.
Ela enfrenta os dois e os exorciza. E Jesse volta a conviver com Suzannah no quarto finalizando o livro com o tão esperado beijo.
Resenha
O melhor livro da série pra mim, até agora, por finalmente ter como alicerce da história a vida de Jesse.
Um mocinho, bonito, fofo, com histórico de decepção triste em um relacionamento e que cuida e acalma a protagonista brigona e que ainda é um fantasma.
Ele é muito massa. O par perfeito para a protagonista Suzannah, que a cada dia me apaixono mais. Apesar de achar algumas falas delas problemáticas.
Não consigo me lembrar especificamente quais. Mas vejo muito em seus devaneios em primeira pessoa, que o livro é narrado, na hora de sua raiva, algumas coisas que me deixam incomodado.
Mas nada do que também já passou em minha cabeça na hora da raiva, e depois de reavaliar, ficava com consciência pesada.
Mais alguém reavalia pensamentos passados na própria cabeça e fica com consciência pesada?
Mas o roteiro do quarto volume é muito bom. É um livro muito curto e autora soube nos levar delicadamente para outro universo. E minha previsão é de que os próximos volumes continue assim. Em passos lentos tornando esse mundo metafísico de Suzannah, os mediadores e fantasmas mais complexos, mais sérios, menos caricatos.
O casal de vilão é sensacional. Maria chega com sua fúria a mil despertando aquele sentimento de fantasma de filme de terror e misturado com o ranço de ex-namorada do crush.
Depois ainda para dar aquele medinho ainda aparece o real assassino do pobre Jesse, Felix.
Um ser frio e que dá medo mesmo.
Mas que Suzannah não pensa duas vezes em se jogar e meter a porrada.
Acho que o diferencial de Suzannah que eu gosto tanto, além do nome, é claro, é ela se jogar.
Ela não tem medo do que vão achar, se vão achar ruim. Ela realmente se joga quando tem que lutar, quando tem que se apaixonar, e quando tem que se exorcizar para salvar o crush.
E ainda imaginei ela com essas características tão significativas. A autora não descreve ela como gorda, negra e de cabelos crespos.
Mas eu tenho uma lista de atores e sigo a risca a ordem alfabética que eles aparecem. E apareceu a atriz Karin Hill. E está sendo tão bom imagina-la com a beleza diferente dos padrões exigidos pela mídia.
Trouxe a personalidade forte da protagonista bem mais significado.
Fiquei triste de outros coadjuvantes não aparecem tanto, como o Adam. Mas acho, que aí, o livro teria que ser maior.
E o livro se torna tão bom por causa disso. É um universo que está ficando complexo. Mas é um livro que não cansa. É um livro pra descansar.
Nota ⭐ ⭐ ⭐ ⭐ ⭐ ♥️

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