O poço - Mário de Andrade


 Joaquim Prestes, patrão exigente que estava fazendo uma casa com poço em uma fazenda de pesca obriga funcionários a trabalharem perfurando o poço mesmo sendo perigoso. 

E quando sua caneta tinteiro cai dentro do poço obriga um dos funcionários, Albino, a descer até o poço para pegar. 

O irmão dele, José, quando vê que o irmão não está bem enfrenta o patrão e se recusa a deixar o irmão a descer novamente no poço para a procura da caneta.

Dois dias depois os funcionários acham a tal caneta. Mas ao ver que ela não funciona mais, o patrão, a joga fora e pega outra, das várias, que tinha na gaveta. 

O quarto conto do livro nos trás um roteiro mais alicerçado apesar da linguagem difícil. 

O amor do irmão José por Albino a ponto de enfrentar o patrão é muito bonito. 

E a revolta na história diante a maldade do patrão por algo que era supérfluo transfere pra gente durante a história. 

O desfecho final é triste. 

Foi um conto melhor que os outros. Mas ainda sim poderia ter uma complexidade maior. 



Nota: 2,5⭐

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