Você - 5° temporada


 Resumo 

Na última temporada da série Você vemos mais uma vez Joe Goldberg abrindo mão de seu casamento, dessa vez com Kate, para ir atrás de um grande amor, no caso agora, Bront. 

Joe agora tenta ajudar sua esposa Kate a se livrar das acusações dos crimes cometidos nas últimas temporadas intimidados pela irmã Reagan, que quer tomar a empresa dela. 

Para isso ela usa dos poderes do marido de gostar de matar. Ele vai para prender Reagan na sua famosa gaiola de vidro, mas acaba prendendo a irmã gêmea dela Maddie. 

Joe então coloca a irmã malvada junto da irmã boazinha e manipula a Maddie a matar Reagan que tanto a reprimiu. 

Isso faz Kate perceber que foi longe demais. E ao descobrir que seu marido estava tendo um caso com Bront, funcionaria dele da livraria, decide por fim as maldades de Joe, soltando Nadia, e denunciando todos os crimes de Joe para a mídia. 

Bront na verdade também estava armando uma arapuca para Joe. 

Ela participava de um grupo que queria desvendar os crimes de Joe, começando por Beck, que ela conhecia. 

No grupo estava o filho do psicólogo terapeuta que foi amante de Beck, que Joe acusou de mata-la em seu livro, que ele editou.

O filho do psicólogo fica nervoso por Bront tentava adiar a queda de Joe, pois ela estava se apaixonado verdadeiramente por ele. 

Resultando no filho do psicólogo tentando matar Bront e Joe a salvando. 

Bront, acaba se apaixonando mais ainda por Joe por te-la salvado.

Mas Joe é preso por Kate, Nadia e Marianne na jaula de vidro.  Marienne, que foi outra vítima de Joe, mas que sobreviveu. 
 
Elas fazem Bront acordar que não amava Joe, mas que ele a estava manipulando. 

Joe consegue fugir da jaula de vidro com ajuda de Bront. 

E juntos vão para um chalé isolado. Mas tudo isso é um plano de Bront para mostrar ao mundo quem era realmente Joe Goldberg. 

Ela finge estar apaixonada por ele e fugindo com ele, mas na verdade estava manipulando para chegarem em um ponto que ele tentava mata-la.  Ela chama a polícia e Joe é condenado. 

Resenha 

A série do maníaco psicopata Joe Goldberg termina em uma temporada que pode-se resumir de uma guerra psicológica dos sexos. 

De um lado temos o HOMEM. Sendo castrados pela mulher por querer manter a pose de cavaleiro andante para a ilusão da busca da donzela indefesa. 

Do ouro a MULHER, sendo manipulada pelo macho tóxico para deixa-las isoladas, oprimidas e dependente de homens que podem manipula-las da forma que achar melhor. 

E quem perde é o relacionamento amoroso. 

A série trás um contexto que é impossível não analisarmos minuciosamente seu temas psicológicos. 

No início, a história aparentemente brega, por conter termos caricatos se torna mais densa e analítica. Acho que o termo caricato é necessário pois a série generaliza demais homem/mulher. Mas tudo para ter uma discussão contextualizada e seria sobre o assunto que, para mim, realmente ameaça o romantismo e o relacionamento entre casal. 

Essa guerra de não poder depender um do outro vai totalmente o oposto do que deve ser um relacionamento de entrega. A nova capa da sociedade, dita saudável, acaba tornando-nos descartáveis. 

E colocar Joe como vilão,  tirando a parte de seu psicopatia, que é um exagero metafórico para exemplificar a posição dele em relacionamento é defensivel sim. 

Joe tenta proteger e amar suas mulheres. E se ver como vítima de armações apenas mostra como pontos de vistas podem ser direcionados a bel prazer. 

Tantos as mulheres, quanto Joe, se veem como vítimas de um relacionamento que não deu certo. Ponto final. Lembrando que estou vendo os seus assassinatos como apenas metáforas.

Mas agora analisando a série em si. 

Vemos um enredo confuso e manipulado para trazer uma emoção inexistente para a última temporada. 
Esse jogo de Bront amar ou não amar Joe ficou confuso e nada satisfatório. 

A atuação dos atores trouxe diálogos e cenas bons, que trouxeram emoção e souberam trabalhar bem a cena em si. Mas  o porque desse drama na cena em si? Apenas pela análise psicologica da história e não pelo enredo em si. 

É como se a série fosse um grande livro de auto ajuda de um relacionamento. E com conselhos que eu não gostei. Mas que a análise em si é boa, mas leva a uma conclusão que não me agradou. 

O enredo ficou uma sátira no final. 

Nota: 4,3 ⭐

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