Madame - E. L. James


Livro: Madame 

Série: Mister e Madame

Volume: 2

Autora: E. L. James

Paginas 396

Editora: Intrínseca

País: Reino Unido

Gênero: Romance Erótico 

Data de publicação: 3 de novembro de 2023

Resumo

No segundo volume da série Mister e Madame de E. L. James temos a continuação da história de Alessia e Maxim. 

Mister - 1° livro


Alessia é da Albânia, um país, muito conservador, e vai para o Reino Unido ilegalmente para fugir de um casamento arranjado e acaba nas mãos de traficantes de pessoas. 

Ela foge e vai trabalhar de faxineira na casa de Maxim. 

Maxim é um riquinho mimado e mulherengo que tem que assumir o título de Conde após o irmão mais velho, Kit, morrer em um acidente de carro. 

E quando ele conhece a nova faxineira de sua mansão se apaixona. 

Mas para viver esse amor tem que fugir da imigração, traficantes e os capangas do antigo pretendente de Alessia da Albânia, que era rico. 

A forma de Maxim e Alessia fugir disso tudo e viver o amor deles é na Albânia, Maxim aceitar casar com Alessia de forma mais rápida possível. 

Isso não é dificuldade para Maxim que tem certeza que quer deixar a vida de solteiro e mulherengo e assumir seu posto de Conde do lado da esposa que ama. 

Madame - 2° livro



No segundo livro  começamos quando na Albânia, Maxim aceita fazer um casamento original do país deles com Alessa, para protege-la do ex pretendente e a imigração. 

Maxim tem que lidar com a diferença cultural e o conservadorismo dos pais de Alessia. Mas a felicidade é extrema porque na verdade Maxim e Alessia se amam de verdade. 



Mas ao voltarem para o Reino Unido, Alessia tem que se acostumar com o papel de Condessa e lidar com o passado conquistador do marido. As dúvidas surgem. Será que ela era bastante para o papel de esposa de Maxim?


Maxim também tem um grande mistério nas mãos. Seu irmão, Kit, pouco antes de morrer foi em uma clínica genética. 

E a dúvida vem na cabeça dele. Será que a família tem alguma doença grave genética? Isso teria feito o irmão se matar no "acidente" de trânsito?

A única pessoa que poderia responder essas perguntas era  Rowena, mãe de Maxim, que o está evitando desde a morte do irmão, fazendo com que Maxim, se sentir rejeitado pelo amor da mãe, mesmo ela não sendo uma pessoa muito agradável. 


Mas influenciado por Alessia para melhorar a relação com a mãe, Maxim, pressiona a mãe, até ela desabafar e contar que na verdade, Kit, descobriu que não era filho do Conde falecido. 

Kit era fruto de uma relação anterior de Rowena. E o pai de Maxim, tinha assumido Rowena e o filho por amor. 

Mas o orgulhoso Kit, não aceitaria ser filho bastardo, e não ter o direito ao título de Conde. 

A vergonha de Rowena diante do passado para com os filhos e a nora faz ela se tornar uma pessoa melhor. 


Alessia ainda consegue achar, Bleriana, uma das meninas que foram traficadas para o Reino Unido e fugiram. 

Juntas elas abrem uma associação para ajudarem pessoas vítimas de tráfico no país.

Alessa, também entra em uma escola de boas etiquetas e uma escola de música para obter o visto e certificar seu talento por tocar piano. 

O livro termina lindamente em uma apresentação de música de Alessia para toda a família.  


Resenha 

O que me chamou atenção no livro foi ser a sequência do primeiro livro Mister que li em 2022.

E também me chamou atenção para ler o livro por ser a mesma autora de Cinquenta tons de cinza. Livro que amei. 



Mas esse realmente, não tem muito a haver com a história de Anastasia e Cristian. Lógico, é um ricaço com uma liberdade sexual grande, e a mocinha é muito humildiziha e inocente e mais pobre. 

E vemos um se adequando ao outro para terem um casamento feliz. Se o pessoal pensa que não deve abrir mão de nada de si para ter um casamento feliz, não deve se casar. 

Mas o romance entre os dois e a conexão entre eles é bem diferente da outra série da autora. Impossível não comparar. 

O amor entre eles é mais fofo. Maxim é mais aberto. Se entrega mais para o amor.  Ele não tem os traumas sexuais de Cristian. 

E Alessa tem mais traumas que Anastasia. Ela já vem de uma cultura em que seus sentimentos tem que serem contidos.  E os traumas que sofreu pelo casamento arranjado e ser traficada a deixou um verdadeiro bichinho do mato que Maxim com toda paciência do mundo, inclusive a nossa, teve que conquistar. 

A insegura dela as vezes irrita mas é compreensível. Quem não ficaria?


 As cenas de sexo são o chamado no livro de Cinquenta tons de cinza o "sexo baunilha".  Que é o sexo convencional, sem a parte Sadomasoquismo.

Mas mesmo assim não deixa de ser bem visíveis e bem trabalhados no livro. É romântico e é lindo. 

E nesse segundo volume ainda tem aquela ansiedade na primeira parte do livro, pois na casa dos pais conservadores, os momentos íntimos do casal teve que ser bem nas escondidas. E era muito bom. 

Os coadjuvantes do livro foram muitos bons. 

A aparição do tio e da amiga traficada de Alessa trouxe emoções e cenas fortes e muito lindas. 

Carol foi uma vilã para mim. E imagina-la como a atriz Tata Werneck foi muito legal. Trouxe um ar de "adoramos odiar". 

Já Rowena foi uma vilã que ia beirar ao caricato de mãe ciumenta rica. Mas depois, suas cenas, em que revela seu passado trás outro espírito pra ela. 

Alessa tocar piano também foi um pano de fundo magnífico pra história. Cristian também tocava piano. Não consigo parar se comparar. 

Mas o jeito especial dela tocar nas festas, ela indo para escola e o recital final, foi um pano de fundo para a história de amor dos dois que me emocionava. 

Erika, a autora, descrevia tão bem as cenas que parece que ouvíamos a música que ela tocava. 

E a cena final da apresentação dela grávida não teve como não vir as lágrimas nos olhos, ao *ouvir" a música e lembrar de tudo que Alessa passou ao chegar até ali. 

Foi um a conclusão linda para a história. 

Quero mais Erika! Por favor!

Nota: ,⭐⭐⭐⭐⭐♥️

 

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