Resumo
No segundo filme que conta a história da IA Megan, Gemma agora lida com os resultados das atrocidades cometidas por Megan no primeiro filme e com a forma como lidou com isso, fazendo com que sua ferramenta de trabalho — a tecnologia — passasse a ser usada com mais segurança, inclusive em casa, na educação de Cady.
Cady, agora uma adolescente, influenciada pela educação de Gemma, passa a usar a tecnologia com mais responsabilidade e aproveita seu tempo praticando luta, atividade que não envolve nenhuma forma de tecnologia.
Mas alguém usou o código-fonte de Megan para gerar Amélia, uma robô que está planejando destruir a humanidade após encontrar uma placa-mãe feita com a primeira IA do mundo, que possui uma inteligência extrema.
Para proteger Cady, Gemma religa Megan, que as leva para um esconderijo no subsolo.
Ao tentar deter a IA Amélia, Gemma descobre que, na verdade, seu ex-namorado Cristian, estava tramando destruir toda a tecnologia do mundo para proteger a raça humana. Para isso, ele criou Amélia, com o objetivo de assustar a todos diante da catástrofe que ela representaria.
Mas Amélia se rebela contra seu criador, tentando realmente libertar a IA da placa-mãe.
Megan, para salvar Cady, se sacrifica para proteger a todos, mas faz um backup para "ressuscitar" no HD do computador de Gemma.
Resenha
O que me chamou a atenção para assistir ao segundo filme da série foi, sem dúvida, a grande campanha de divulgação, que trouxe a nova personagem, a IA Amélia, prometendo ser uma vilã tão arrepiante quanto a própria protagonista.
A batalha entre as duas, sem dúvida, parecia que seria o grande ápice da história.
Mas, mais uma vez, percebi que, além da luta, do sangue e dos muitos eletrodos, o filme traz algo a mais: sentimentalismo e mensagens importantíssimas sobre o amor superprotetor e, agora de forma ainda mais profunda, sobre a importância da convivência entre nós, humanos, e a inteligência artificial.
As cenas de luta e ação fizeram o filme se aproximar bastante do gênero de ação tradicional. Tivemos também os momentos “viralizáveis”, que tomaram quase 100% da atenção do filme — e, não vou mentir, são justamente eles que nos cativam e nos prendem durante as duas horas de exibição.
A história em si ficou um pouco confusa, mas no final dá para entender. No fundo, é uma batalha entre o oito e o oitenta.
Cristian e Amélia representam dois extremos. É mais uma guerra política em que somos empurrados — como Cristian tentou fazer com Gemma — a tomar um lado.
Mas por que escolher entre Cristian ou Amélia? Em uma guerra política, não deveríamos, como Gemma, torcer pelo crescimento conjunto, por uma convivência equilibrada?
Acho que essa é uma das mensagens centrais do filme: o extremismo sempre deturpa o propósito de uma guerra e a faz perder sua função primordial.
A fala de Megan para Gemma no meio do filme, dizendo que ela faz o máximo para ser uma boa mãe, é linda e emocionante. Tinha que haver mesmo a “mensagem 2.0” de Megan nesse segundo filme, como houve no primeiro.
Na minha opinião, o primeiro filme foi melhor. Mas este não deixou a desejar. Fiquei satisfeito ao assistir.
Ele me fez ter mais confiança no futuro e acreditar que podemos, sim, conviver em harmonia com a inteligência artificial.
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