Título: De repente uma família
Título original: Instant Family (Família Instantânea)
O filme foi baseado levemente na experiência real do diretor e roteirista Sean Anders e a da esposa Beth Anders em adotar crianças mais velhas.
O filme foi lançado em 18 de novembro de 2018 nos EUA. Demorei 6 anos para ver o filme.
Resumo
Pete e Ellie Wagner decidem adotar os filhos em vez de terem os filhos biólogicos por estarem mais velhos.
Mas ao participarem dos encontros de país que querem adotar, percebem que as crianças mais velhas tem mais dificuldades para serem adotados e precisavam mais deles.
Nos encontros para conhecerem as crianças eles conhecem Lizzy, Juan e Lita.
Lizzy é uma adolescente mais velha que passou por outros lares adotivos com os irmão porquê a mãe biológica está presa e é dependente química.
Ao ser levada para a casa do casal Wagner eles custam acreditar que formariam uma família com Pete e Ellie.
Pete e Ellie se deparam com a realidade que as crianças não seriam perfeitas e eles teriam que realmente educa-las como filhos biologicos. E ainda teriam que lidar com os problemas causados pelos traumas dos outros lares.
Lizzy é uma adolescente revoltada que dificulta a entrozação dos pais adotivos com os irmãos por ser super protetora.
Juan é sensível, desengonçado e muito atrapalhado mas Pete o passa segurança e não o julga por se sentir oprimido em qualquer situação e sim o protege e permite crescer no momento certo.
Lita a primeiro momento parece ser uma doce menininha. Mas logo as birras e a agressividade mostram ser um probleminha para ser controlado pelos novos pais.
O alge dos problemas acontece quando Lizzy começa a namorar Jacob, um zelador da escola mais velho.
Quando Jacob exige fotos íntimas de Lizzy pelo celular e os pais descobrem eles entram na escola e agridem o rapaz.
A mãe biologica das crianças sai da prisão e solicita a guarda de volta a pedido de Lizzy que está revoltada com as atitudes de Pettie e Ellie.
Mas quando é o dia dela pegar as crianças na casa de Pettie e Ellie ela não aparece. Lizzy fica revoltada. Mas os pais protagonistas asseguram que eles amavam e a queriam como filha.
Resenha
Começamos a ver esse filme a procura de um filme de família. Escolhi por conter Mark Wahlberg como um dos protagonistas.
Mas o roteiro surpreendente já mostrou que a história ia ser muito maior dos filmes que estou acostumado a ver do ator.
A comedia mais solta em meio a temática mais seria do que o esperado é um paralelo que o roteirista soube misturar muito bem.
Os problemas sérios da adoção foi falado de forma escancarada mascarada pelo humor.
Sabendo a história do filme foi inspirada na vida do roteirista e diretor percebo que esse jeito de ver a vida veio muito do psicólogico dele.
Mesmo se tratando de filhos adotivos eu e minha esposa nos identificamos muito com os problemas e coisas boas que o casal teve.
E acho que aprendi muito também sobre como lidar com os problemas e pontos positivos de um adolescente.
Falando em adolescente. Já estava feliz por ver Mark Wahlberg como protagonistas do filme e quando reconheci Isabela Merced como a adolescente problematica do filme foi meu alge de emoção de fã.
Cada vez mais gosto da atriz. Ela deu um show de atuação nas cenas dramáticas e revoltada.
E ainda nos surpreendeu cantando a música tema do filme.
Uma artista completa.
Minha filha com as características físicas bem latinas trouxe uma identificação muito grande tanto com Lizzi como Lita quando era pequena.
Deu um medinho da fase adolescente chegando. Mas como no filme nos ensina.
Não existem pessoas perfeitas. Não somos perfeitos. Então nunca vamos dar conta de criar filhos perfeitos. Então não serão adolescentes perfeitos. Temos que aceitar nossos filhos e ama-los com todos defeitos e qualidades que terão.
E no caso de filhos adotivos deve ser mais complicado. Porque muitos vão atrás de crianças para adotarem como se fossem mercadorias. E não queremos mercadorias com defeitos. No filme mesmo é criticado esse tema simbolizado pela mãe do grupo de apoio que não achava o filho perfeito.
Falando no grupo de apoio temos as líderes do grupo intepretada pela Tig Notaro e Octávia Spencer que com humor e pedagogia nos trás histórias belíssimas.
A gente vai para ver um filme leve e para descansarmos mas saímos cheio de lágrimas, aprendizados e risadas.
Nota: 3,5⭐

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